Em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que não defende nenhum tipo de golpe contra às instituições, mas negou que tenha recebido ameaças do ministro e general Braga Netto, sobre a não realização de eleições em 2022 caso o voto impresso não seja aprovado no Congresso Nacional.
“[Eu] Não precisava ser claro [ao negar o caso nas redes sociais] porque o próprio ministro, em nota oficial, desmentiu o acontecido. Eu não participei da conversa”, afirmou.
“O ministro deixou claro que não fez e, naquele momento, a mim, de maneira muito coerente, não cabia tocar fogo num momento de recesso. Cabe, sim”, completou.
Ele também disse que confia no atual sistema eleitoral, mas que “não vejo nenhum problema” em discutir sobre métodos para realizar auditagem do voto.
“Não entro nessa briga de dizer que o sistema não é confiável, mas, por confiável que seja, não vejo nenhum problema em ter regras de auditagem se parte da população e dos parlamentares pede esse debate. Mas repito: confio na Justiça Eleitoral, confio no sistema pelo qual fui eleito oito vezes”.