A violência no campo disparou após o início do governo Bolsonaro. Disparou em 2019, e cresceu ainda mais em 2020.
Segundo relatório recente da Comissão Pastoral da Terra, entidade ligada à Igreja Católica, o número de conflitos no campo em 2020 foi o maior dos últimos 35 anos.
Foram quase 1 milhão de pessoas envolvidas em conflitos no ano passado (para ser exato, 914.144 mil).
Diferentemente da propaganda da extrema-direita (com ajuda voluntária ou involuntária da grande mídia), a maior parte desses conflitos envolve invasões de terra cometidas por grileiros e seus jagunços em terras públicas ou reservas indígenas.
O relatório da CPT levantou que 81,2 mil famílias tiveram suas terras invadidas em 2020, das quais 72% são indígenas.
O número de conflitos que envolveram especificamente disputa de terra chegou a 1.576 em 2020, aumento de 25% sobre 2019 e 58% sobre 2018. Um total de 171,6 mil famílias sofreram com esse problema, das quais 56% são indígenas.
Diante dessa situação, o que faz o governo Bolsonaro, através do canal de comunicação oficial da presidência da república, a Secom?
Faz uma postagem “homenageando” os agricultores brasileiros com a foto de um… jagunço armado!
O governo Bolsonaro tenta arrastar a classe rural, tradicionalmente conservadora, para a radicalização ideológica.
Isso é um perigo, sobretudo num país que nunca fez uma reforma agrária, e que, por conta disso, ainda tem uma estrutura fundiária profundamente concentrada.
A maioria esmagadora dos produtores rurais, todavia, é pacífica.
Os movimentos de reinvificação de terra, como o MST, não promovem ocupações de áreas produtivas.
A propaganda ideológica de Bolsonaro inventa um inimigo imaginário, para se auto-intitular defensor dos produtores rurais.
É uma tática nazista, que usa uma simbologia nazista.
Espera-se que o Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), o departamento do Ministério Público Federal que cuida, entre outros, dos problemas relativos a conflitos no campo, se manifeste contra esse absurdo.
O próprio internauta pode ajudar, enviando um email de protesto ou telefonando para a secretaria executiva da PFDC nos seguintes contatos:
Secretaria Executiva
Cláudia de Fátima Marques Roque
Telefone: 3105-6006
Email: pfdc@mpf.mp.br
Tony
28/07/2021 - 16h29
Foto de banco de imagens, governo ridículo.
Ugo
28/07/2021 - 15h27
Parece mais um caçador.
Partagas
28/07/2021 - 14h16
A esquerda troglodita e retrograda brasileira (sò tem uma nao ha outra) aponta os empresarios como criminais, evasores fiscais, escravistas e mais um monte de besterias…os produtores rurais sao ladroes de terras, escravistas tambem, ladroes do Estado, etc…
Continuem com essa idiotice cronica que desse jeito ganham as eleiçoes e 2048.
Querlon
28/07/2021 - 14h06
“Os movimentos de reinvificação de terra, como o MST, não promovem ocupações de áreas produtivas….” Kkkkkk
Nao existem areas nao produtivas e principalmente nao existem areas sem donos…e o hoje esses donos sacam um fuzil e atiram a vista no primeiro animal com a camisa e o boné vermelho que aparecer na porteira da fazenda
franco
28/07/2021 - 14h03
“A propaganda ideológica de Bolsonaro inventa um inimigo imaginário, para se auto-intitular defensor dos produtores rurais.”
E’ o contrario, sao os produtores rurais que defendem e elegeram em massa Bolsonaro em 2022 e farao mesmo em 2026.
Valeriana
28/07/2021 - 14h03
Sabemos muito bem a quais partido é ligada a Comissão Pastoral da Terra…que perdeu a boquinha também.
canastra
28/07/2021 - 13h59
Movimentos terroristas de terçeiro mundo como MST perderam quem os financiava, quem os protegia politicamente quem os deixava com as contas quentes para fazer as porcarias que faziam.
Hoje levam balas se entrarem em terra alheia para fazer merda por isso nao se aventuram mais mas procuram um sserviço.