O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) foi na contramão de Jair Bolsonaro e afirmou que haverá eleições em 2022. “Nós não estamos mais no século 20. É lógico que vai ter eleição. Quem é que vai proibir eleição no Brasil? Nós não somos república de bananas”, disse em coletiva.
Mas apesar da afirmativa, Mourão disse que é favorável ao voto impresso e auditável que as urnas eletrônicas é defasada e que segundo ele, precisa ser “evoluída”.
“O voto impresso, o governo defende esse debate. Eu também sou francamente a favor. Nós usamos uma urna de primeira geração. A Argentina, por exemplo, está em uma urna de terceira geração. Tudo aquilo que melhorar a capacidade de a gente ter certeza do processo eleitoral não é problema nenhum”.
Mourão também saiu em defesa do companheiro de farda, o general Braga Netto, que recentemente foi descoberto sobre ameaças contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a realização das eleições no ano que vem.
“Eu conheço Braga Netto há muito tempo e sei que ele não manda recado. Pelo que eu entendo do presidente Arthur Lira, se algo chegasse a ele dessa forma, ele reagiria de imediato e colocaria esse assunto de forma pública, e não de forma sub reptícia”.
Sobre a presença ainda maior do Centrão no coração do Governo Bolsonaro, Mourão avaliou que isso pode deixar os eleitores do ex-capitão ‘confundidos’.
“O eleitor do presidente Bolsonaro, vamos dizer assim, que é uma parcela de 25%, 30% da população, ele olha a pessoa, independente do partido em que ela está. Agora, a outra parte dos eleitores que também votaram no presidente, aí foi uma questão mais programática, vamos dizer assim, de visão do futuro do país, estes podem até se sentir um pouco confundidos. Vai depender, obviamente, das ações daqui pra lá”.
Nelson
23/07/2021 - 13h29
Mais uma prova de que tudo não passa de um blefe, um jogo de cena, de Bolsonaro e dos militares, para que continuemos reféns de um sistema de votação que, absurdo dos absurdos, não permite recontagem de votos.
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O esquema da pinça sendo aplicado em toda a sua plenitude e grande parte da nossa esquerda – ou que diz ser, pelo menos – cai (?), que nem patinho, na armação. A esquerda deveria estar a exigir a adição do voto impresso ou um outro dispositivo que passasse a permitir a recontagem dos votos. Mas, prefere avalizar a continuidade de um absurdo.
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O sistema de votação ficaria realmente credibilizado e se quebraria o argumento, muito repetido por Bolsonaro, de que há fraude nas eleições. Mais do que calar a boca do Bozo, o sistema passaria a permitir a qualquer um, a qualquer cidadão, ter a garantia de que é seguro. Algo que hoje não se vê.
Paulo
23/07/2021 - 11h41
Não somos? O que o sr foi fazer em Angola?
Alanus
23/07/2021 - 11h21
Pois é…nao se entende todo essa relutancia no aperfeiçoamento do sistema eleitoral, qual é o problema ?
Sò porque o Presidente da Republica é a favor …P
E’ assim que se vai para frénte…? Esse é o interesse dos politicos brasileiros com a democracia…?
Pobre gentinha sem caratér e sem futuro…..