Joice Hasselmann alega que foi vítima de atentado

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) acionou a Polícia Legislativa nesta quinta-feira, 22, alegando que pode ter sido vítima de um atentado.

A parlamentar apareceu com cinco fraturas no rosto e outras espalhadas pelo corpo. Hasselmann afirma não se lembrar do que aconteceu e deu entrada no hospital DF Star, em Brasília, mas já se encontra na sua residência funcional se recuperando.

“O que eu sei, o que eu vi, foi que domingo, umas 7h da manhã, eu acordo entre meu quarto e o banheiro, no closet, com uma poça de sangue. Estava muito frio, eu estava muito gelada e tinha perdido muito sangue. Depois do susto, a primeira reação que eu tive foi ‘ah, eu desmaiei né?’ Tive um mal súbito, sei lá, um princípio de infarto. Desmaiei e bati o nariz, que sangra com facilidade, deve ser isso”, disse ao SBT.

“Me arrastei até o meu banheiro e, quando eu cheguei no banheiro, tinha pingos de sangue no banheiro, o tapete estava empapado de sangue e o que me chamou a atenção foi o espelho, tinha gotas de sangue como se fosse jato. Mas como? Sangue do meu nariz vai estar no espelho? Mas eu estava totalmente atordoada, imediatamente eu pedi socorro”.

“Os médicos me alertaram e falaram: ‘Olha, pra ser um tombo você teria que ter tomado quatro ou cinco tombos ou então caído de uma escada'”.

Ao todo, ela apresenta cinco fraturas no rosto, sendo duas no nariz e três na face. Também foi encontrado uma fratura na coluna, além de dois dentes quebrados.

A deputada sofreu um abaulamento no crânio, mas sem comprometer a parte interna.

Hematomas no joelho, costela esquerda quebrada, e um machucado no ombro. Ela também teve seu queixo rasgado que foi selado com cola cirúrgica.

Hasselmann revelou que pensou na possibilidade de ter sofrido um atentado, mas que “apesar das ameaças de morte que constantemente eu recebo, eu nem levo mais tanto a sério. Então dispensei , como toda noite eu faço.”

“Não posso dizer que foi um desafeto político ou mesmo se foi alguém que entrou na minha casa. Mas esse é um local público, a chave de um apartamento funcional não é uma chave que fica só comigo, outras pessoas em departamentos da própria Câmara têm. E pessoas já passaram pela minha casa, já trabalharam aqui, já tiveram cópia da chave. Então, seria muito simples e muito óbvio eu dizer: ‘Olha, eu tenho desafetos políticos, me ameaçam de morte, eu vou culpar fulano’. Mas vamos deixar as investigações seguirem”.

Cláudia Beatriz:
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