O senador e ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), declarou que as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro ‘preocupam menos’ e que esses ataques contra a democracia significa que o mesmo se encontra no profundo isolamento político.
“Hoje eu me preocupo menos. Apesar do discurso mais radicalizado, Bolsonaro está cada vez mais isolado”, disse ao Valor.
Com isso, Tasso enfatiza que o próximo governo patrocine uma reforma política que inclua o fim da reeleição. O tucano não esconde que é parlamentarista e que na sua avaliação o Brasil vive crises sucessivas com o presidencialismo.
“É a terceira vez que eu discuto na minha vida um impeachment, o sistema não está funcionando”, afirmou.
Sobre as prévias do PSDB, Tasso alega que o vencedor deverá ser aquele que tiver maior capacidade de aglutinar forças dentro e fora do partido. Assim como a maioria dos tucanos, o congressista cearense é entusiasta de uma candidatura de terceira via.
“Aquele que tiver o poder de aglutinar mais forças ao redor dele é quem deve ser o candidato do PSDB, essa é a grande definição. Não basta vencer as prévias. Porque se tiver um candidato do PSDB, um do MDB, um do DEM, um do PSD, nenhum deles vai chegar lá”.
Já sobre as pesquisas eleitorais que mostram um cenário de disputa entre o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro, Tasso afirma que ainda acredita na viabilidade de uma alternativa aos dois primeiros.
“Acredito que teremos um nome que vai romper essa polarização. O Ciro não é um homem de esquerda, não é um nome de extremos. Adoraria que ele fizesse parte dessa visão de um grupo mais de centro, que tenha algum tipo de compromisso entre nós, para que essas posições radicais desapareçam do nosso cenário politico”.
Daniel
21/07/2021 - 14h42
Esse sujeito parece ter saído ontem de um sarcófago após 2000 anos enterrado no Egipto.
Quem é essa criatura ? Qual é a importância da opinião dele ?
EdsonLuiz.
21/07/2021 - 14h23
As duas forças políticas eleitoralmente posicionadas para disputar em 2022 o poder de mandar no país, o petismo e o bolsonarismo não têm projeto, não se importam em recuperar a saúde econômica do país e só têm compromisso em dominar as instituições e os espaços de poder para avançarem o único objetivo que confessam direta ou indiretamente, de terem o controle da sociedade para articularem o país com o que existe de mais atrasado e autoritário em termos de ideologia de direita ou de esquerda nas Américas e no mundo.
Recuperar o exercício saudável da política no nosso país é uma contribuição para livrar o Brasil da ameaça de toda forma autoritária de poder, quer assimilada ao trumpismo e ao pinochetismo, quer assimilada ao chavismo ou ao castrismo cubano.
Garantir o exercício democrático da política, com imprensa livre e sem a busca de hegemonismos autoritários, é o caminho para livrar o Brasil do mar de ódio e ressentimento em que estamos vivenciando o exercício da política e liberar o país para uma política disputada no campo da ideias, libertando inclusive as forças políticas de ideologia saudável, o PSOL, o Partido Novo e todos, para a convivência e o exercício das ideologias sem venenos e livres dos populismos e das ameaças à democracia.
Para esse arejamento, os fragmentos de forças social-democratas modernas precisam se unir em uma única força e projeto, e mesmo as forças bem definidas de direita e de esquerda que temos, o PSOL e o Partido Novo precisam reciclar eventuais posições de defesa de autoritarismos, contaminações que possuem dos populismos nacionalistas autoritários locais.
EdsonLuiz.
21/07/2021 - 13h47
Em um país em que o exercício da política ficou tão desqualificado pelo fortalecimento da prática binária dos populistas de corte latino-americano que temos, esse dualismo de valores que sempre é um exercício maniqueísta, vencer as duas forças retrógradas representadas pelos autoritarismos sem projeto e sem capacidade técnica de ter um projeto, que são o bolsonarismo e o petismo, é uma contribuição extremamente importante para requalificar o exercício da política e iniciar a superação desse quadro partidário deprimente que temos no país.
EdsonLuiz.
21/07/2021 - 13h27
É necessário que os fragmentos de social-democratas modernos que estão dispersos em vários partidos se encontrem em uma única chapa e em um único programa para disputar a presidência da república aos dois populismos autoritários do petismo e do bolsonarismo.
Tony
21/07/2021 - 11h41
PT, PSDB, PDT, MDB,etc…estao completamente perdidos, sem rumo pois sabem que nao vao achar ninguem viavél contra Bolsonaro.
Isso por falta de planejamento, falta de olhar para frente e continuar a babar os ovos de cadaveres politicos podres como Lula, Cirolipa (que nunca foi nada), esse velho decrepito da foto, etc…
A unica figura com “appeal” poderia ser Moro mas nao é um politico.
Na politica brasileria hoje nao hà NINGUEM que possa enfrentar Bolsonaro e pelo jeito nao terà por um bom tempo…o rsto é uma bla bla bla infito e inutil.
Se a esquerda fossem minimamente inteligentes (coisa quem nao sao nem um pouco) deveria começar a postar em jovens para o futuro (2026 no caso).
Fica a dica, de graça…
Efrem Ventura
21/07/2021 - 11h35
O que essa mumia diz ou nada sao a mesma coisa.