O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não gostou nenhum pouco da indicação do atual Advogado Geral da União (AGU), André Mendonça, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Recentemente, o decano Marco Aurélio Mello se aposentou e Jair Bolsonaro oficializou o advogado “terrivelmente evangélico” como seu indicado. Alcolumbre é um inimigo declarado de Mendonça e tem procurado os senadores que não estão empolgados com a indicação de Bolsonaro.
De acordo com O Globo, o nome que Alcolumbre tem colocado na mesa para a vaga na Suprema Corte é o do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), seu aliado fiel e que chegou ao comando da Congresso Nacional graças a sua ampla articulação nas bancadas governista, independente e da oposição.
Outro detalhe relevante é que Alcolumbre preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, onde o currículo de Mendonça vai ser submetido antes de ir para a votação no Plenário da Casa. Para conquistar a vaga, ele precisa de uma maioria simples, 41 votos.
Porém, Alcolumbre trabalha arduamente para que o nome de Mendonça seja rejeitado pelos senadores, causando um vexame histórico para o Palácio do Planalto. O demista também se encontra afastado de Bolsonaro devido a falta de compromisso do ex-capitão em não ter nomeado para comandar um Ministério após a vitória folgada de Pacheco na disputa pela presidência do Senado.
Efrem Ventura
21/07/2021 - 11h28
O que Alcolumbre diz ou nada sao a mesma coisa.
Alexandre Neres
21/07/2021 - 11h07
Ainda que por ressentimento, parece que pela primeira vez na vida Alcolumbre vai prestar um serviço à nação ao trabalhar para rejeitar a indicação de um sabujo que não tem nenhum pudor em defender o chefe de forma servil e perseguir seus adversários políticos, invocando a LSN para tanto, além de querer enterrar o Estado laico de vez.
Quanto à suposta indicação de Pacheco para o STF, tudo indica que seja uma piada e de gosto pra lá de duvidoso.