Um possível esquema de corrupção chefiado pelo atual líder do Governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), tem se arrastado desde quando o pepista era ministro da Saúde do Governo Michel Temer (MDB).
De acordo com reportagem do UOL, o esquema foi montado para render cerca de R$ 296 mil mensais ao próprio Barros e outros comparsas que devem ter embolsado o mesmo valor.
O ex-diretor de Logística da pasta, Roberto Dias, também teria sua “mesada” garantida, por volta de R$99 mil por mês. O esquema tem sido um dos focos de investigação da CPI da Pandemia.
A suposta roubalheira teria acontecido quando o então ministro da Saúde, Ricardo Barros, teria extinguido a Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), estatal que era responsável pela distribuição de vacinas.
Logo após a medida, o parlamentar teria assinado um contrato de 5 anos pela bagatela de R$ 592.733.096,15 com a empresa VTC Operadora Logística Ltda, conhecida como VTCLog. Com a assinatura do contrato junto ao Ministério da Saúde, a empresa se comprometia em devolver 10% do valor fechado.
A empresa foi a mesma que manteve contato constante com Roberto Dias, foram 135 ligações feitas pela CEO da empresa, Andreia Lima Marinho.