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Aziz: “Não se pode passar por cima de tudo que aconteceu no Brasil, foram mais de 500 mil mortes”

Na manhã desta segunda-feira, 19, o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que não é prudente ignorar o que aconteceu no Brasil durante a pandemia e que até o final dos trabalhos da comissão, deve se posicionar sobre o impeachment de Jair Bolsonaro. “Nesse momento, eu não defendo o impeachment de […]

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Na manhã desta segunda-feira, 19, o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que não é prudente ignorar o que aconteceu no Brasil durante a pandemia e que até o final dos trabalhos da comissão, deve se posicionar sobre o impeachment de Jair Bolsonaro.

“Nesse momento, eu não defendo o impeachment de ninguém. Em 40 dias posso te responder. Não depende da CPI. Precisamos de um relatório e encaminhar para o presidente da Câmara. Não se pode passar por cima de tudo que aconteceu no Brasil, foram mais de 500 mil mortes, fora quem ficou com sequelas”, disse em entrevista ao UOL.

Aziz também aproveitou a deixa para criticar fortemente a condução de Bolsonaro durante a Pandemia e lembrou que “no dia 4 de novembro, a Precisa fez reunião para vender a Covaxin. Nessa data, o Brasil já tinha recebido várias propostas da Pfizer, desde agosto. A US$ 10 a vacina e não se reuniu, mas a Covaxin a US$ 15 ele se reuniu”.

Irritado com as declarações de Omar Aziz, Bolsonaro voltou a atacar a CPI e se referiu ao presidente da comissão como “anta amazônica” e os “três otários”.

“Agora, você tem que tomar as medidas para evitar que aconteça o problema, já estamos há dois anos e meio sem corrupção no governo, agora tem essa CPI dos 3 otários, tentam de toda maneira colar ‘Ah, mas o Pazuello conversou com empresário’. Pô, se tivesse corrupção, não ia ter vídeo, meu Deus do céu, seria no porão, ou num canto qualquer. O tempo todo tentando ‘Ah, mas ele pensou em se corromper’, respondi para a repórter: Você sabe o que eu tô pensando sobre você?”

“O que a imprensa fazia naquela época? ‘Tem que comprar vacina, não interessa o preço’. Agora, quem queria comprar vacina, não interessando o preço e sem passar pela Anvisa era o Omar Aziz. Está documentado numa emenda que ele apresentou uma medida provisória nossa, sobre vacina, bem como o irmão do Renan Calheiros, o Renildo Calheiros, apresentou uma emenda igualzinha, que estados e municípios podiam comprar vacina sem a certificação da Anvisa e sem licitação. Imagina se aprova isso, hein, Omar Aziz? Mais conhecido como anta amazônica. Anta amazônica. Imagine se tivesse passado isso?”, concluiu Bolsonaro.

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Comentários

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Ugo

19/07/2021 - 19h14

Esse equino é o que tem a familia que vai e vem da cadeia por desvios na Sadude do Amazonas ?

William

19/07/2021 - 17h28

Deveriam ser quantas mortes segundo Mohamed Aziz…?

Quem sabe dizer se foram muitas ou poucas no Brasil ou em qualquer outro país….?

Esses animais da CPI estão dançando em cima de caixões para fazer “política” (no Brasil fazer política esses energúmenos acham que
é isso).

Alguém viu uma porcaria dessa em países civilizados…? Fazer a conta das mortes, fingir que se interessam com isso e no final jogar tudo no colo de uma pessoa ?

Alguém acha que isso vai levar a lugar algum…?

Tony

19/07/2021 - 17h15

Explorando as mortes para fins políticos, esse é o nível da civilização dos brasileiros.


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