Por Gabriel Barbosa
Enquanto o clima entre PT e PDT no Ceará é o de rompimento devido aos ataques do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), pré-candidato a presidência, contra o ex-presidente Lula (PT) que está liderando as pesquisas presidenciais, o PSD liderado regionalmente pelo ex-vice governador Domingos Filho se articula em peso nos bastidores.
Com o segundo maior número de Prefeituras naquele estado (28), o partido tem adotado uma postura pragmática, com uma posição confortável na esfera estadual e federal, fazendo com que o líder pessedista dialogue frequentemente com lideranças locais, deputados e prefeitos para preparar seu “bunker político” para 2022.
Com isso, o PSD poderá ser peça-chave na sucessão de Camilo Santana (PT) e será chamado a mesa de negociação tanto pela situação quanto pela oposição local. É importante ressaltar que o grupo liderado por Domingos Filho atua com certa independência e com peso relevante no interior do Ceará.
Numa eleição estadual, a capilaridade de um partido no interior é primordial tanto para uma candidatura própria quanto para oficializar aliança em prol de uma postulação de outra legenda, mas a prioridade do PSD no Ceará é de lançar candidatura ao Palácio da Abolição e o nome de Domingos é o mais ventilado pelas lideranças do partido.
Um adendo
Em meados de junho, o próprio Domingos Filho foi ao encontro do governador Camilo Santana (PT) na sede do governo cearense para falar sobre as “ações e projetos para o desenvolvimento do Ceará” e as “perspectivas para as eleições de 2022”. A reunião foi divulgada nas suas redes sociais.
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