Na noite de domingo, 11, foi anunciado pelas autoridades do Haiti a prisão do suspeito de ordenar o assassinato do presidente daquele país, Jovenel Moïse. Trata-se do médico haitiano, Christian Emmanuel Sanon, que reside na Flórida (EUA).
Segundo o diretor da Polícia Nacional, León Charles, o homem cogitava ser presidente da República. O médico tem 63 anos e já é o terceiro suspeito preso e que tem relações com os EUA. Entre os presos, também há 18 cidadãos da Colômbia e a maioria são ex-militares.
“Quando a polícia bloqueou o avanço dos bandidos, a primeira pessoa que chamaram foi Emmanuel Sanon”, declarou Charles.
Ainda de acordo com informações das autoridades locais, o médico chegou no Haiti em junho, num avião particular. Sanon teria “objetivos políticos” e estava na companhia de mercenários da Colômbia que possivelmente foram contratados para fazer a segurança do médico.
“A missão desses atacantes era inicialmente garantir a segurança de Emmanuel Sanon, mas depois a missão foi alterada … e eles apresentaram a um dos atacantes um mandado de prisão para o presidente da república”, detalhou o diretor da Polícia Nacional. Ou seja, o objetivo inicial desses mercenários era de prender o presidente e não de matá-lo.
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