O prefeito de Recife, João Campos (PSB), declarou que defende uma adesão do seu partido a uma candidatura de terceira via a presidência da República em 2022 e que o PSB tenha possibilidade de ter protagonismo em relação a projeto de país.
“Defendo um projeto onde o PSB possa ter protagonismo, que a gente possa construir uma via alternativa à polarização (entre Lula e Bolsonaro) que está posta no Brasil ou que estão querendo assim impor, que a gente possa discutir uma agenda de país, mais importante do que a gente discutir nomes é o que que a gente quer entregar, qual o projeto estruturador que a gente possa enfrentar as desigualdades regionais do Brasil que são muitas, como a gente traz a pauta da educação para uma realidade efetiva. Imagine que a gente está há um ano e meio de pandemia, e o governo federal não tem uma política estruturada de educação remoto”, declarou à CNN.
A fala de Campos acontece em meio a uma reaproximação do PSB com PT após o ex-presidente Lula recuperar seus direitos políticos e articular em prol de sua candidatura. Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara é o principal interlocutor de Lula junto aos socialistas.
Recentemente, o PSB incluiu em seus quadros o deputado federal e líder da minoria, Marcelo Freixo (RJ), e o governador do Maranhão, Flávio Dino, ambos pré-candidatos a governador e senador, respectivamente.
Campos também falou sobre o cenário de 2022 e analisou que é necessário uma união dos democratas contra o projeto golpista de Jair Bolsonaro.
“A eleição do próximo ano pelo que ela se desenha é uma eleição onde o Brasil tem que vestir uma camisa de responsabilidade democrática muito grande. Temos que construir uma alternativa capaz de derrotar Jair Messias Bolsonaro, afinal de contas, a gente não sabe até quando o Brasil aguenta um governo que não respeita seu povo, não respeita a democracia, além de outras coisas. Quem é do campo democrático deve ter o sentimento de unidade contra um projeto de reeleição de Jair Bolsonaro”, avaliou.
Nunes cruz
17/07/2021 - 12h50
Joao campos apesar d ser jovem e de palavra e leal, isso mesmo joao campos apoie quem te apoio e quem e o melhor para o Brasil
FRANCINALDO GOMES DE ANDRADE
12/07/2021 - 01h12
Há de ser uma pessoa que conhece profundamente o Brasil, que tenha desenhado, um projeto com começo meio e fim, alguém com experiência e que tenha o passado limpo, para ser exemplo o Brasil merece muito mais.
O Demolidor
11/07/2021 - 22h14
Esse é o garoto-prefeito…..o João Amaral defende a terceira via….. Liberal… obviamente…
Vieira
11/07/2021 - 21h44
João Campos, que apoiar qualquer fascista, menos o Lula, mas o seu partido sem Lula perde para governador de Pernambuco.
Rosinei Brandão
11/07/2021 - 21h09
Terceira via? Onde? Qdo ?nos EUA? Bah…ah, no Brasil? Também não.! Não vejo lógica. Já choro de quem tá mal na foto…normal
Helena
11/07/2021 - 20h59
João Campos, querido, vc está se deixando influenciar muito pela sua namoradinha Tábata Amaral. Vê se cresce, garoto, e perceba que so Lula será capaz de reconstruir esse Brasilzão destruído por Bozó.
MARIA ELAINE TARELLI
11/07/2021 - 17h29
Nós, no RS, também!
Ronei
11/07/2021 - 17h12
Lula não será candidato, se a esquerda fossem inteligentes (coisa que não são) colocariam Lula falando sozinho num quarto e lançariam algum jovem em perspectiva futura.
EdsonLuiz.
11/07/2021 - 16h08
Os partidos políticos existem para discutir ideias, devulgá-las e buscar a hegemonia política para implementar essas ideias. Mas, bem entendido: a força hegemônica deve praticar a responsabilidade de proteger as essencialidades democráticas, sendo uma das mais importantes dessas essencialidades a defesa dos direitos das minorias; das minorias políticas e partidárias, inclusive.
Partido político, idealmente, não deveria buscar coligaçào. Coligação desvirtua o objetivo de construção de hegemonia para a implementação de uma ideia, de um projeto inteiro. Com coligação, o que chega ao poder não é um projeto inteiro; o que chega são retalhos de diversas cores. Retalhos sortidos são muito bons para fazer uma bonita colcha para a cama, não para a execução de um projeto político uniforme.
Projetos políticos uniformes são feitos por partidos mais uniformes que os partidos que temos. No Brasil, de partidos mais uniformes temos o Novo e o PSOL. Mesmo assim, tanto o Novo como o PSOL estão, neste momento, precisando olhar para dentro, estão precisando verificar se não há ameaça à suas uniformidades mínimas internas. Não adianta buscar a hegemonia na sociedade se não se tem a hegemonia mínima interna necessária.
Falei que partido político é feito, idealmente, para buscar hegemonia. Há conjunturas de exceção a isto? Sim, há!
Partidos políticos que defendem democracia precisam, juntos, dar caráter unitário à luta quando a democracia se encontra ameaçada.
Então, quando a democracia está ameaçada deve ser composta uma frente de direita, só com a direita?
NÃO! Uma frente toda de direita só vai acirrar mais o processo, afastando ainda mais o país da democracia.
E a formaçào de uma frente de esquerda, só de esqueda, deve?
TAMBÉM NÃO!
Não é que não possa ser formada uma frente só de esquerda ou só de direita, apenas não é aconselhado que se forme, em uma conjuntura em que a democracia estâ ameaçada, porque só acirra mais o processo antidemocrático, antipolítico.
Quando a democracia está ameaçada, o ideal é que as forças que defendem a democracia se componham, TODAS, se articulando em um movimento unitário. E depois, se ainda se mostrar necessário, se articular em uma candidatura única contra a ameaça à democracia.
Estamos vivendo no Brasil esta conjuntura excepcional. O momento político atual, para mim, pede que os partidos políticos para os quais a democracia importe, TODOS, renunciem temporariamente à busca de hegemonha e se componham em um projeto unitário por um ou dois mandatos – e o candidato a ser apoiado não precisa ser o mesmo nos dois mantatos; pode até de antemão sinalizar que, se houver necessidade de manter o caráter unitário do projeto, o candidato do segundo mandato unitário não será o mesmo do primeiro – e implementem um projeto comum inteiro, envolvendo economia, política social e institucionalidade, ATÉ ALCANÇAR A ESTABILIZAÇÀO POLÍTICA, CONFIRMAÇÀO DA DEMOCRACIA E ULTRAPASSAGEM DESTE MOMENTO AMEAÇADOR QUE ESTAMOS VIVENDO.
Um projeto político de caráter unitário exige maturidade e boa formação política. Não sei se temos massa crítica para implementar esse projeto. Não sei sequer se temos no Brasil uma maioria comprometida de fato com a democracia e com suas essencialidades.
Temo muito que no Brasil o que temos sempre é uma corrida para ver quem toma o poder e implanta uma autocracia.
EdsonLuiz.
edsonmaverick-yahoo.com.br
Alexandre Neres
11/07/2021 - 15h43
É com orgulho que nós, progressistas, contamos com o apoio de Freixo e de Dino e com a objeção de França e de João Campos.
Sebastião
11/07/2021 - 15h37
Claro que a família Campos será voto vencido. Depois da eleição de 2020, claro que ele iria se posicionar contra.