O ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, acusado de pedir propina de US$1 por dose na compra de vacinas contra Covid-19 foi liberado da cadeia após pagar fiança de R$1.100,00. As informações são da Polícia Legislativa do Senado Federal.
Ele teve a prisão decretada em flagrante pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), por contar uma série de mentiras em seu depoimento no colegiado nesta quarta-feira, 7, configurando falso testemunho.
“Ele vai ser recolhido pela Polícia do Senado. Está mentindo desde manhã”, anunciou Aziz.
De acordo com Aziz, Dias mentiu sobre o encontro com o vendedor de vacinas, cabo Dominghetti, em um restaurante bastante conhecido de Brasília, local onde pediu a propina.
Na CPI, Dias alegou que o jantar entre os dois não foi combinado e que estava apenas tomando cerveja com um amigo quando Dominguetti apareceu de “surpresa”. Contudo, o presidente da CPI falou sobre áudios do celular do vendedor mostrando que o encontro foi combinado.