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Governo é pressionado a afastar mais um suspeito de roubar dinheiro da vacina

Nesta quinta-feira, 8, foi publicado no Diário Oficial da União (DOE) a exoneração de Laurício Monteiro Cruz, que ocupava o cargo de diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério. A baixa foi assinada pelo ministro chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. O então diretor deu […]

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Nesta quinta-feira, 8, foi publicado no Diário Oficial da União (DOE) a exoneração de Laurício Monteiro Cruz, que ocupava o cargo de diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério. A baixa foi assinada pelo ministro chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

O então diretor deu sinal verde para que um reverendo negociasse a cômoda de doses da AstraZeneca em nome do Governo Bolsonaro junto a Davati.

Em seu depoimento à CPI da Pandemia, o vendedor de vacinas, cabo Dominghetti, disse que três diretores da pasta estavam cientes da proposta das vacinas da AstraZeneca que seria intermediada pela empresa que ele diz representar, a Davati: O diretor de Logística, Roberto Dias, o então secretário-executivo e braço direito de Eduardo Pazuello, coronel Elcio Franco e o próprio Laurício, todos exonerados.

Em meados de fevereiro, Laurício enviou um email para o reverendo com o assunto “lista de presença e carta de proposta para fornecimento”. Na reportagem feita TV Globo, é mostrada a parte onde Laurício menciona uma proposta para fornecimento de 400 milhões de doses da AstraZeneca.

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