Esse é um dos fatos mais perturbadores do Brasil de hoje, e explica o derretimento de Bolsonaro.
Segundo o IBGE, mesmo com o desemprego em nível recorde (15%), e uma queda brutal do consumo das famílias, a inflação acumulada dos últimos 12 meses chegou a 8,35%, o MAIOR nível desde setembro de 2016, ou seja, em 57 meses.
Abaixo, trechos do relatório divulgado há pouco pelo IBGE:
A inflação acumula alta de 8,35% nos últimos 12 meses. A variação acumulada em 12 meses é a maior desde setembro de 2016 (8,48%).
(…) os combustíveis acumulam alta de 43,92% nos últimos 12 meses.
(…) carnes acumulam alta de 38,17% em 12 meses.
Alguns produtos sofreram altas extraordinárias. E os números mostram que a crise inflacionária está estourando no lado mais fraco, ou nos produtos que mais afetam as famílias de baixa renda, como energia, gás encanado e gás de botijão, carnes e gasolina.
Exemplo, o gás de botijão acumula alta de 24% em 12 meses.
A gasolina, que afeta o preço do transporte, acumula alta de 42% em 12 meses.
Energia elétrica residencial acumula alta de 14,2% em 12 meses.
Frango inteiro acumulou alta de 20% em 12 meses.
Carne bovina, alta de 38% em 12 meses.
Açúcar, alta de 25% em 12 meses.