Em seu depoimento à CPI da Pandemia nesta terça-feira, 6, a servidora Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira assumiu que o contrato para a compra da vacina indiana Covaxin 30 dias sem fiscal.
Ele admitiu isso após confirmar aos senadores que só foi nomeada fiscal do contrato em 22 de março, dois dias depois do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor de carreira do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, terem informado e denunciado as irregularidades no processo de compra da vacina indiano a Jair Bolsonaro.
O contrato foi assinado em meados de fevereiro. A servidora também disse na comissão que só depois da sua nomeação que a Precisa Medicamentos foi notificada – em 30 de março – sobre o atraso na entrega dos imunizantes.
Mas apesar de ter assumido esse fato, Regina foi questionada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), se não percebeu nada de estranho no processo de importação da Covaxin e ela negou.
“Em relação à minha função de fiscal eu não achei nada atípico”, afirmou.
Luan
06/07/2021 - 18h25
Quais seriam essas irregularidades ?