Além do PSDB que já declarou publicamente que deve aderir às manifestações contra o Governo Bolsonaro neste sábado, 3, setores da direita como o PSL e do Movimento Brasil Livre (MBL) avaliam se juntar aos movimentos sociais e partidos de oposição em prol dessa luta.
As denúncias de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin e a acusação de pedido de propina na negociação da AstraZeneca estão sendo o estopim para o centro e a direita que antes resistiram protestar contra Bolsonaro.
De acordo com O Globo, núcleos da direita avaliam que deixar Bolsonaro até as eleições de 2022 favorece o ex-presidente Lula que até o momento, lidera as pesquisas. Com essa análise, o impeachment do ex-capitão ganha regime de urgência e pressiona o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Nas redes sociais, o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, defendeu os protestos de rua contra Bolsonaro.
“Não vai ser com Twitter ou vídeo no YouTube ou com essa CPI que o Bolsonaro vai cair. Bolsonaro só vai cair se tiver rua. Eu sou minoritário no MBL nisso, eu sou favorável a ir às ruas. Se essa discussão não começar a acontecer, e a gente tomar uma posição para a gente levar o maior número possível de pessoas para as ruas, meu irmão, não vai ter impeachment. O impeachment só vai acontecer se você for para a rua”, disse.