O empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, confirmou em seu depoimento à CPI da Pandemia a participação do coronel do Exército, Marcelo Blanco da Costa, no jantar onde foi feito a negociação da vacina AstraZeneca que seria comprada pelo Governo Bolsonaro.
Dominguetti foi chamado para depor na CPI após revelar em entrevista a Folha que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, cobrou propina de US$1 por dose para que o negócio fosse fechado. Ainda de acordo com o empresário, a cobrança espúria aconteceu três dias após o jantar em Brasília.
Naquela ocasião, o coronel da reserva era o titular da assessoria no departamento de logística do Ministério da Saúde, ainda sob o comando de Eduardo Pazuello, general da ativa.
Informações da Receita Federal mostram que as atividades econômicas da empresa criada por Blanco são de representantes comerciais e agentes do comércio de medicamentos, cosméticos, produtos de perfumaria e instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares.
Assista a CPI na íntegra!
Efrem Ventura
01/07/2021 - 11h44
A Astra Zeneca emitiu comunicado dizendo que nao possui representantes no Brasil por tanto o que esse Dominguetti diz ou nada vale menos de zero.