Entre os cinco maiores partidos do Brasil, o PSD se tornou uma agremiação robusta em apenas dez anos de existência. Só em 2020, o PSD saltou de 538 para 634 prefeitos eleitos e se manteve como o 3.º do País com mais gestores municipais.
Por isso, o presidente Nacional do partido, Gilberto Kassab, defende uma candidatura própria a presidência da República em 2022. “A gente entende que é fundamental ter uma candidatura própria para o partido ter uma cara. Defendemos alguém com o perfil da Luiza Trajano ou do Rodrigo Pacheco (presidente do Senado)”, revelou ao Estadão.
Nos arranjos regionais, Kassab planeja que o PSD tenha candidaturas aos governos estaduais do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Recentemente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e seu grupo político, migraram do DEM para o PSD com o objetivo de lançar candidatura ao Palácio das Laranjeiras. Publicamente, Paes tem defendido o nome do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, como candidato ao governo do Rio.
Kassab também diz que o cenário em Minas já está consolidado com a candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ao governo estadual. “Se ele não quiser, será o senador Carlos Viana”. Além de Kalil e Viana, o PSD ainda conta com o senador e ex-governador Antonio Anastasia.
Já em São Paulo, o PSD pode abrigar o ex-governador Geraldo Alckmin após sofrer um processo de isolamento no PSDB. Se deixar as fileiras tucanas, Alckmin assumiria o controle do PSD em São Paulo com “porteira fechada”.