O líder do Governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), foi apontado pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) como o parlamentar citado por Jair Bolsonaro no “rolo” da vacina indiana Covaxin.
“A senhora [senadora Simone Tebet] sabe que se eu fizer isso, eu vou ser perseguido. Vocês sabem que é o Ricardo Barros que o senhor presidente falou. Foi o Ricardo Barros”, revelou.
Após a acusação pública, Barros foi as redes sociais e negou que esteja envolvido no escândalo e também disse que não nomeou a servidora que autorizou a importação da vacina indiana no valor de US$45 milhões em nome de um offshore.
Porém, o parlamentar mentiu ao dizer que não foi responsável pela nomeação da servidora Regina Célia Silva Oliveira. Em fevereiro de 2018, foi publicado no Diário Oficial da União a nomeação de Regina que foi autorizada por Barros, então ministro da Saúde do Governo Temer.