Nesta quarta-feira, 23, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fugiu de uma entrevista coletiva após ter sido questionado sobre a intenção e preferencia do Governo Bolsonaro de comprar a vacina indiana Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech.
Antes de fugir, Queiroga chegou a dizer para jornalistas que o Ministério da Saúde “não comprou sequer uma dose da vacina Covaxin” e na sequência ele ficou enfurecido quando foi questionado novamente sobre o tema.
“Todas as vacinas que têm registro definitivo da Anvisa o ministério considera para aquisições. Então esperamos esse tipo de posicionamento para tomar uma posição acerca não só dessa vacina, mas de qualquer outra vacina que obtenha registro emergencial ou definitivo, porque já temos hoje número de doses de vacinas contratadas acima de 630 milhões, e o governo federal tem feito a campanha acelerar. Em setembro, teremos todos os brasileiros acima de 18 anos vacinados com a 1ª dose e, até o final do ano, a população brasileira”.
Segundo um documento que o Estadão teve acesso, em agosto de 2020, o Palácio do Planalto recebeu a informação de que a fabricante ofereceu o imunizante pelo preço de 100 rúpias por dose, equivalente a US$ 1,34.
Em fevereiro de 2021, o Ministério da Saúde ainda no comando de Eduardo Pazuello adquiriu 20 milhões de unidades da Covaxin por US$ 15 a dose. O valor é 1.019% maior.
Na moeda brasileira, o valor cobrado pela Bharatt, baseado na cotação de agosto, seria de R$ 7,31 por dose. Porém, o Governo Federal pagou R$ 80,70, cotação do mês de fevereiro. É 249,6% mais caro que cobrado no país de origem, a Índia.
Kleiton
23/06/2021 - 14h08
Não compraram porque prefeririam outras, o mesmo com a da Pfeizer que custava 10-2$ sem nem existir.
Em 2020 as vacinas eram TODAS esperimentais e eram “vendidas” a preço de bananas simplesmente porque não existia.mada definitivo.
Hoje é claro que todas são mais caras pelo simples fato de existir.
Fim de narrativa odierna.
Miranda
23/06/2021 - 22h52
O “dedo está gago”? Ou a emoção superou a razão?