Nesta segunda-feira, 21, o corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, concedeu prazo de 15 dias para que Jair Bolsonaro e seus aliados que deram declarações sobre fraudes nas urnas eletrônicas apresentem as evidências ou provas e informações que comprovam essa tese.
O magistrado também instaurou um procedimento administrativo para investigar a existência ou não de elementos concretos que eventualmente possam ter comprometido a lisura das eleições de 2020 e 2022.
Na portaria, são incluídas várias afirmações de Bolsonaro em evento oficial, entrevistas à imprensa e nas suas lives de quinta nos últimos 12 meses. Um dos exemplos foi a manifestação dele no último dia 9 de junho a apoiadores na cidade de Anápolis (GO).
“Eu fui eleito no primeiro turno. Eu tenho provas materiais disso. Mas a fraude, que existiu, sim, me jogou para o segundo turno. Outras coisas aconteceram e só acabei ganhando porque tive muito voto, e algumas poucas pessoas que entendiam de como evitar ou inibir que houvesse a fraude naquele momento, nos elegemos”, disse sem apresentar provas ou evidências.
Salomão ressalta que a busca de informações precisas e documentadas sobre supostos comprometimentos tem o foco de adotar, caso necessário, estratégias de aprimoramento dos recursos de segurança nos pleitos.