O ex-candidato a prefeito de São Paulo e líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que o tema do voto impresso é mais um “bode na sala” imposto por Jair Bolsonaro para tumultuar o ambiente democrático no Brasil e disse que o ex-capitão fará resistência para entregar a faixa presidencial.
“Alguém imagina o Bolsonaro passando a faixa presidencial para alguém? Ele não vai fazer isso. A história do voto impresso é mais um bode na sala que ele coloca para tentar criar ambiente para aventuras autoritárias no país”, disse em entrevista ao Poder360.
Boulos também acredita que ainda é possível um impeachment antes das eleições de 2022.
“Bolsonaro não apresenta saída para a crise econômica. Bolsonaro não apresenta saída para a pandemia. O Brasil está jogado à própria sorte, em um desgoverno. Isso cria um ambiente em que as pessoas querem a saída do Bolsonaro”, observou.
Sobre as manifestações do dia 29 de maio e as que devem acontecer neste sábado, 19, o psolista analisou que “não dá para esperar até 2022 passivamente” e que há como comparar com os “desfiles da morte” promovidos por Bolsonaro.
Liliana
19/06/2021 - 11h13
Se o objetivo e só tumutuar, por que não dobrar a aposta. Por que dá margem de manobra?
Sabe o engraçado dessa história, esta pauta era de esquerda. Aprovado do Congresso em 2015, sancionado pela Dilma e vetado pelo STF. O que mudou de lá para cá para a os progressistas?, Só por que agora o Bolsanaro se apropriou desta pauta? Era para ser já utilizado em 2018, talvez o enredo da nossa trágica história seria outro. Vamos deixar o discurso de fraude vencer? Ele constetar o pleito ano que vem?