Formulador dos pedidos de impeachment contra Fernando Collor (PRN) e Dilma Rousseff (PT), o jurista Miguel Reale Júnior, disse que o Ministério Público (MP) pode afastar Jair Bolsonaro se ele for considerado mentalmente incapaz para continuar na presidência da República.
Porém, ele ponderou em entrevista a Veja que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que comanda o Ministério Público não dar sinais de que vai tomar essa atitude.
Segundo Reale, Bolsonaro é uma pessoa que tem “quadros de anormalidade, falta de empatia, personalidade antipática e antissocial” e que “gosta de tortura”.
“O presidente é um quadro de duvidosa normalidade, diante das circunstâncias de insensibilidade e falta de empatia, deste processo megalômano. Diz ele: ‘Eu sou o presidente, tenho a caneta’. Tudo isso compõe esse comportamento tão desavisado”, completou.
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