Na tarde desta sexta-feira (11), durante cerimônia para a entrega de 434 casas a famílias de baixa renda em São Mateus (ES), Jair Bolsonaro voltou a defender a cloroquina no combate a Covid-19. O medicamento não tem comprovação científica para tal finalidade e já foi descartado pela ciência.
Além disso, ele adotou um discurso rasteiro diante da crise de impopularidade enfrentada pelo seu governo devido a má condução na Pandemia. A CPI da Pandemia também tem sido uma pedra no sapato de Bolsonaro já que um dos focos da comissão tem sido investigar o chamado “lobby da cloroquina”.
“Desde o início da pandemia estive no meio de vocês, nas comunidades mais pobres de Brasília. Criticado por isso, poderia ter ficado no Palácio da Alvorada com todo o conforto do mundo, mas sempre preferi ficar ao lado do povo, sabendo que tinha um vírus mortal. Fui acometido do vírus e tomei a hidroxicloroquina”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também afirmou, sem provas, que foi o único chefe de Estado a procurar um remédio contra a Covid-19 e que ouviu diversos “especialistas” que indicaram o medicamento.
“Talvez eu tenha sido o único chefe de estado que procurou o remédio para esse mal, tinha que aparecer alguma coisa. Ouvi pessoas que tinham conhecimento sobre o caso, mas quando eu falei que aquilo [a cloroquina] poderia ser bom, a oposição abriu uma guerra contra a gente”, afirmou. “Não vou esmorecer. Não sou cabeça dura, sou perseverante; lutamos para salvar vidas, enfrentamos os mais variados e cruéis desafios”, acrescentou.
dcruz
11/06/2021 - 20h26
Essa defesa insana pela cloroquina, mesmo em se tratando de um alienada como o bozo, dá pra desconfiar. Há algo de podre no reino da Dinamarca. Que tal investigar?
Gilmar Tranquilão
11/06/2021 - 17h54
Isso jumento, fale isso até a eleição, eu apoio! Kkkkkkkkk