Na manhã desta sexta-feira, 11, o líder da oposição na Câmara, Marcelo Freixo, anunciou que deve sair do PSOL, partido que esteve filiado desde a fundação, em 2005. Freixo é um dos nomes cotados para concorrer ao governo do Rio de Janeiro. No último levantamento feito pelo Paraná Pesquisas, ele apareceu na liderança com 23,8% das intenções de voto.
O próximo destino do parlamentar será o PSB de Carlos Siqueira, que no Rio de Janeiro é presidido pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB), possível candidato ao Senado em 2022. Freixo anuncia saída horas depois do encontro que teve com o ex-presidente Lula (PT) no Rio.
Leia o comunicado na íntegra!
NOTA SOBRE A DESFILIAÇÃO DE MARCELO FREIXO DO PSOL
Ingressei no PSOL em 2005, antes de me eleger deputado estadual pela primeira vez. De lá para cá, compartilhamos uma bela história e colocamos o partido no centro da luta pela democracia brasileira. Juntos fizemos as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência; enfrentamos com coragem os governos Sergio Cabral e Pezão; colocamos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa a serviço dos esquecidos pelo poder público; disputamos a prefeitura do Rio de Janeiro numa linda campanha que encantou nossa cidade e fomos ao front contra o governo Bolsonaro. Mais do que companheiros de luta, as pessoas com quem construí o PSOL são amigos com quem divido projetos de vida.
Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos juntos daqui para a frente no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro. Essa decisão foi longamente amadurecida e tomada após muito diálogo com dirigentes nacionais e estaduais do partido, a quem agradeço pelas reflexões fraternas que compartilhamos nesse processo.
Os graves retrocessos institucionais e humanos provocados por Bolsonaro em apenas dois anos de governo impõem novos desafios à democracia e à atuação do campo progressista. É urgente a ampliação do diálogo e a construção de uma ampla aliança com todas as forças políticas dispostas a somar esforços na luta contra o bolsonarismo. É hora de colocarmos as nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o nosso país do caos e protegermos a vida dos brasileiros. As eleições de 2022 serão um plebiscito nacional sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil, por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação.
Seguirei nessa caminhada, me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos de forma pacífica os problemas do nosso país. O nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. E sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir com essa tarefa.
EdsonLuiz.
12/06/2021 - 01h36
Marcelo Freixo ir para o PSB e não para o PT indica claramente que o PT não é a opção adequada para a composição que o país precisa para dar resposta ao atual momento político.
Até porque o PT e Lula são parte do problema depois de terem engendrado a maior recessão econômica da nossa história, se aproveitando nos primeiros anos de mandato da herança melhorzinha de país que receberam e depois destruiram. E destruíram abraçados ao PMDB, ao Temer, ao PP, ao Kassab, ao PL, ao PTB, etc, etc. Estes aí e mais tudo de mais pernicioso que nossa política tem destruíram a quase quebrar o país juntos com o PT.
E o PT fez isso calhorda e levianamente chamando a herança recebida que usaram e destruíram de maldita. Todos viram quem são os malditos e a maldição que sobra quando eles saem. Sobra um deserto. Volta-se aos escombros.
O PT, até defender corrupção de empreiteira como polītica de investimento e geração de emprego tem defendido.
Lula e o PT espalharam ódio, atingiram na massa a reputaçào de gente séria, concordemos mais ou concordemos menos com elas, como Fernando Henrique Cardoso, lavraram um grande deserto econômico, político, ético e moral. Tudo o que o PT fez deu em desemprego, esse mesmo que ainda está aí e vai continuar por muitos anos, agravado pela pandemia sanitária e em nada melhorado pelo bolsonaro, também ele produzido em grande parte pelo PT.
O resultado do PT no poder foi a destruição do exercício saudável da política, com o uso da antipolítica, da cooptação, do aparelhamento, da vulnerabilização da sociedade.
O resultado das doidices econômicas do PT ( e como eu vejo essas doidices sendo defdndidas aqui) deram em perda de receita, renda, trabalho, investimento, menos recursos para saúde, educação, pesquisa, universidades, menos recursos para tudo.
Por fim, deu em bolsonaro.
Batista
11/06/2021 - 13h57
‘O QUE SERÁ’…, QUE SE PASSA?
E lá vai ‘o defunto’ sendo empurrado em seu ‘caixão’ pelo mais que pulsante partido da estrela solidária, lá vai, mais uma vez, ‘o carta fora do baralho’, ‘o maior corrupto da história da humanidade’, ‘o que tá preso, babaca’, ‘o analfabeto’, na realidade apenas o mais que preciso e cirúrgico, ‘filho do Brasil profundo’, que tanto incomoda essa xucra e incompetente secular classe dominante que nos ata ao atraso crônico da miséria anunciada, ‘a reacender velas nos becos, falando baixo pelos botecos e dizendo aos mercados as incertezas, gastando sem economias a nobre e tão necessária saliva cantada por Ulysses, o Guimarães, concertando o que até então não tinha conserto, não tinha jeito e que agora terá, porque todos os egos e interesses não vão evitar, porque todos os risos vão desafiar, porque todos os sinos irão repicar e todos os hinos irão consagrar, pois mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá, olhando aquele inferno, irá abençoar o acabar do que não tem governo, nem nunca terá, o que não tem vergonha, nem nunca terá, o que não tem juízo’ e tudo mais, que não mais dá pra aturar.’
Alexandre Neres
11/06/2021 - 11h26
Pari passu, a Antônia Pellegrino, roteirista e esposa do Freixo, e trabalhistas históricos, como Leonel Brizola Neto e Vivaldo Barbosa, estão se filiando ao PT.
Ronei
11/06/2021 - 11h11
Quem tem uma minima pretençào de concorrer a um cargo nao poder ser fialido a um receptaculo de desadatados como o PSOL.