Nesta quinta-feira, 10, a CPI da Pandemia aprovou uma enxurrada de requerimentos sobre a quebra do sigilo telefônico e telemático de alvos do colegiado. Também foram aprovadas as transferências de sigilo bancário e fiscal de empresas de publicidade.
Estão na lista da CPI os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), o empresário Carlos Wizard e a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fontana Fantinato.
Além deles, também entrou no rol o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Marques, apontado como o responsável da divulgação do relatório falso sobre a quantidade de mortos pela Covid-19 no Brasil.
Na quebra do sigilo telefônico, a CPI vai checar o registro e a duração de todas as ligações de acordo com período determinado pelo colegiado. No que diz respeito a transferência do sigilo telemático, a comissão vai pedir o envio de informações, incluindo cópias do arquivo armazenado, agenda de contatos, e-mails e localizações de acesso à conta.
Empresas de publicidade também terão a quebra do sigilo fiscal e bancário. A CPI quer investigar o disparo de mensagens em massa, fake news sobre o combate ao novo coronavírus e quem teria financiado a propagação desses conteúdos falsos.