Nesta quinta-feira, 10, a CPI da Pandemia aprovou uma enxurrada de requerimentos sobre a quebra do sigilo telefônico e telemático de alvos do colegiado. Também foram aprovadas as transferências de sigilo bancário e fiscal de empresas de publicidade.
Estão na lista da CPI os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), o empresário Carlos Wizard e a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fontana Fantinato.
Além deles, também entrou no rol o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Marques, apontado como o responsável da divulgação do relatório falso sobre a quantidade de mortos pela Covid-19 no Brasil.
Na quebra do sigilo telefônico, a CPI vai checar o registro e a duração de todas as ligações de acordo com período determinado pelo colegiado. No que diz respeito a transferência do sigilo telemático, a comissão vai pedir o envio de informações, incluindo cópias do arquivo armazenado, agenda de contatos, e-mails e localizações de acesso à conta.
Empresas de publicidade também terão a quebra do sigilo fiscal e bancário. A CPI quer investigar o disparo de mensagens em massa, fake news sobre o combate ao novo coronavírus e quem teria financiado a propagação desses conteúdos falsos.
carlos
10/06/2021 - 14h10
Qualquer presidente minimamente sério, revogava esse sigilo de 100 anos nos atos do pazuello porque não existe lógica pra isso! Esse tal de jurisdição não se sustenta.
Cuban crafter
10/06/2021 - 13h11
E’ uma coisa seria essa palhaçada ?