Nesta quarta-feira, 9, o ex-secretario-executivo do Ministério da Saúde, coronel da reserva Élcio Franco, admitiu em seu depoimento na CPI da pandemia que a decisão de adquirir somente 10% de doses de vacinas do consórcio Covax Facility também foi tomada por ele e de outros membros do Ministério da Saúde.
“Isso foi uma decisão ouvindo todos os técnicos do ministério até a assinatura final do contrato pelo ministro da Saúde, ouvindo todos os técnicos. Eu participei junto com os demais técnicos para chegarmos ao número de 10% da população brasileira”, revelou.
Diante dos senadores, o militar justificou dizendo que o Ministério da Saúde já tinha fechado contrato de encomenda tecnológica junto a Fiocruz/Astrazeneca e que a pasta também estava em tratativas com o Insitituto Butantan. De acordo com ele, isso iria garantir mais de 256 milhões de doses ao Brasil.
Ronei
09/06/2021 - 13h05
Não se entende onde tá escrito que o Brasil deveria ter comprado indiscriminadamente qualquer vacina ou eventual futura vacina que fosse oferecida.
Todos os países escolheram algumas das vacinas disponíveis conforme os próprios interesses, características das vacinas, preço, armazenamento, disponibilidade, etc…