Caboclo ofereceu dinheiro a funcionária que o acusa de assédio moral e sexual

Recém afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo chegou a oferecer cerca de R$12 milhões para a funcionária da entidade que apresentou uma denúncia ao Conselho de Ética por assédio moral e sexual. A quantia seria para ela não divulgar gravações e negar todas as acusações.

De acordo com a TV Globo, a funcionária recusou a proposta. Ela foi orientada pelos seus advogados a gravar todas as conversas quando estivesse sozinha com Caboclo. Sempre quando se dirigia a ela, o mandatário da CBF mantinha conversas de cunho pessoal e sexual. Ele também causava constrangimento, insultava e humilhava ela na frente de outros diretores.

Os abusos eram de um tal nível que a funcionária chegou a pedir socorro para alguns diretores da CBF de dentro da sala de Caboclo. Em um dos momentos de assédio, ele oferece uma taça de vinho a ela que recusa e pergunta: “Você se masturba?”.

Em 16 de março, Caboclo se dirigiu a funcionária e voltou a assediar. “Eu conheço minha mulher há 26 anos. Já apaixonei, pirei por amor. Eu tinha te jurado que eu não ia falar sobre assuntos particulares”, disse.

Essa fala foi feita, segundo ela, após mais um episódio humilhante de abuso sexual e moral na relação entre chefe e secretária. Caboclo a descumpria reiteradamente essa promessa.

Ainda sobre seu casamento, Caboclo sempre deixava a entender que estava livre para ter um caso extraconjugal e usava palavrões para falar de órgãos sexuais. Constrangida, a funcionária ignora a proposta e afirma que não quer saber da vida sexual de Caboclo.

Ele dar de ombros para a negativa da funcionária e continua falando do casamento. “Ela vai fazer ginástica, vai voltar tesuda. Sabe o que eu sou contra? Nada”, disse Caboclo.

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