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Bretas, delatado por vender sentenças, condena Pezão a quase 100 anos de prisão

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu uma sentença em primeira instância que condena o ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), por 98 anos, 11 meses e 11 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.  Na peça condenatória, […]

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O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu uma sentença em primeira instância que condena o ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), por 98 anos, 11 meses e 11 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

Na peça condenatória, Bretas escreveu de forma moralista que “a culpabilidade é elevada, pois Luiz Fernando Pezão foi um dos principais agentes nos esquemas ilícitos perscrutados nestes autos e assim agiu valendo-se dos cargos de confiança em que ocupou no Governo Cabral, bem como da autoridade conquistada pelo apoio de vários milhões de votos que lhe foram confiados ao elegê-lo para vice-governador e governador. Mercantilizou a funções públicas obtidas meio da confiança que lhe foi depositada pelos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, razão pela qual a sua conduta deve ser valorada com maior rigor do que a de um corrupto qualquer”.

Além de Pezão, que foi condenado pela primeira vez no âmbito da Lava Jato no Rio de Janeiro, Bretas condenou outros dez em primeira instância, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Já Pezão, deve seguir em liberdade até o trânsito em julgado da ação.

A apuração que culminou no processo contra Pezão foi aberta baseada na colaboração premiada de Carlos Miranda, apontado como operador financeiro de Cabral. Na denúncia apresentada à Justiça, o Ministério Público Federal acusou Pezão de receber dinheiro sujo por fazer parte de um esquema de corrupção liderado por Cabral.

O MPF também alegou que entre 2007 a 2014, Sérgio Cabral pagou uma espécie de mesada no valor de R$ 150 mil mensais ao seu afilhado político, ou seja, o próprio Pezão. Na peça acusatória foi citada até mesmo um suposto pagamento de 13º salário. O emedebista também foi acusado de receber mais de R$ 11 milhões da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), entre junho de 2014 e junho de 2015.

Considerado o “Moro carioca”, o juiz Marcelo Bretas foi recentemente delatado por um advogado que assinou um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República onde afirma que o juiz vende sentenças.

Na reportagem bomba publicada pela revista Veja, o criminalista também afirma que Bretas não é um magistrado imparcial, e que se age como policial, promotor e juiz ao mesmo tempo.

O advogado acusa Bretas de negociar penas, orientar advogados, perseguir réus, combinar estratégias com o Ministério Público, direcionar acordos, pressionar investigados, manobrar processos e até mesmo usar seu poder para influenciar eleições.

Confira os detalhes clicando aqui.

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Comentários

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carlos

06/06/2021 - 09h27

Em várias oportunidades elogiei aqui no blog, o trabalho do juiz , até que no crime do auxílio moradia ele deu uma derrampada, entrou na justiça requerendo o benefício para sua esposa, ambos morando sob o mesmo teto próprio e no local aonde trabalhavam, isso me levou a mudar de conceito sobre o referido juiz, depois veio o episódio do Cabral, em que ele teria negócio com venda de jóias com a família, aí deu no que deu, mas um juiz desmoralizado que não tem moral pra acusar uma galinha.

Daniel

05/06/2021 - 15h48

Pezão e o que estava no palanque com Lula e Cabral alguns anos atrás fazendo campanha para Dilma ?

Bandoleiro

05/06/2021 - 12h03

Esse “adevogado” tà tentando surfar na onda do que aconteçeu no STF com Moro para ganhar algo mais dos seus cleintes.


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