Presidente da CBF trata jogadores da seleção como inferiores e aprofunda crise sobre realização da Copa América

Na reunião que teve na tarde desta sexta-feira, 4, com os jogadores da seleção brasileira, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, tratou os atletas como se fossem subordinados da entidade e aprofundou a crise sobre a realização da Copa América.

Em coletiva na noite da última quarta, 2, o técnico Tite explanou a insatisfação dos jogadores com a decisão de Jair Bolsonaro sobre a realoxa da competição. De acordo com a Folha, e elenco não se queixa somente da realização da Copa América no Brasil em plena Pandemia.

Eles se queixam sobre a falta de diálogo sobre a mudança de país. Caboclo também ouviu reclamações sobre o fatos dos atletas terem de disputar o torneio um ano antes da Copa do Mundo e após uma temporada desgastante e praticamente grudada nas Eliminatórias. Para a seleção, os jogos das Eliminatórias são muito mais importantes do que a Copa América.

Para tentar acalmar o clima de tensão, Caboclo reiterou aos jogadores que a mudança de país aconteceu em caráter de urgência e não houve tempo para comunicar isso de forma geral. Mas ele demonstrou irritação com Tite e Juninho Paulista, coordenador da seleção, por não terem conseguido acabar com a revolta. Tite deu de ombros para atitude arrogante de Caboclo e não chegou a tentar. Pediu apenas que todos mantivessem o foco nas partidas das Eliminatórias.

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