Ciro Gomes fala sobre decisão do Exército no caso Pazuello

Por Ciro Gomes

É muito grave o que tem de explícito e implícito na decisão do comandante do Exército de não punir o general Pazuello por sua clara participação em um ato político-partidário.

O regulamento disciplinar do Exército é muito claro: nenhum militar da ativa pode participar de ato desta natureza. O ato de Pazuello foi igualmente claro no que teve de afrontoso e politicamente desavergonhado.

Sob que ótica, então, senão a do estímulo à anarquia e a da quebra da ordem institucional, o comando da força fecha os olhos a tal atitude? Vivemos hoje um dia anti-histórico. Que clama reflexão, atenção e repúdio das forças vivas da nação.

Militar não faz política, não sobe em palanque no regime republicano. Ao render-se às pressões de um presidente inconformado com a ordem constitucional, o Alto Comando preferiu se preservar a preservar o Exército. A nação e o futuro governo saberão preservar o Exército e o regime.

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