O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), disse nesta segunda-feira, 31, que os primeiros 30 dias da comissão foram suficientes para reunir evidências de que Bolsonaro seguiu orientações de um “gabinete paralelo” ao Ministério da Saúde. Ainda segundo Aziz, o presidente da República agiu de forma “deliberada” com o objetivo de atrasar a compra de vacina e que apostou alto na “imunidade de rebanho”.
A CPI também já tem motivos suficientes para solicitar ao Ministério Público Federal (MPF) o indiciamento de agentes públicos por crime sanitário e contra a vida dos brasileiros. “Já temos provas suficientes de que o Brasil não quis comprar vacina”, disse o presidente da CPI, ao Estadão.
Aziz também rechaçou a hipótese de que a CPI presidida por ele não vai dar respostas para a sociedade. “Isso não tem mais o que provar. Tenha a certeza de que a CPI não vai dar em pizza”.
Ele também apontou que será impossível não responsabilizar Bolsonaro pelo caos vívido no Brasil e falou dos ataques ao isolamento social, o uso de máscara e a defesa escancarada da cloroquina no tratamento da Covid-19. O medicamento não tem comprovação científica.
“Essas duas coisas estão diretamente ligadas a ele. Não tem jeito. Ele (Bolsonaro) foi quem falou diretamente sobre cloroquina”, destacou.
Zulu
01/06/2021 - 11h08
Como alguem minimamente normal pode levar a serio uma palhaçada dessa ?
Paulo
01/06/2021 - 11h02
Tem que chegar ao “cabeça”. Mas esqueçam os crimes comuns e a PGR…
Efrem Ventura
01/06/2021 - 10h58
Nada na CPI sobre as aglomeraçoes de sabado…?
Galinze
01/06/2021 - 09h03
Só rindo mesmo de uma palhaçada dessa.