Após dois encontros com representantes da nova diretoria da Petrobrás onde os caminhoneiros pediram mudanças nas regras de definição dos preços dos combustíveis pela companhia, a categoria divulgou uma carta aberta direcionada a Jair Bolsonaro para falar da frustração sobre fim da PPI (Preço de Paridade de Importação), responsável pela disparada no valor do óleo diesel, por exemplo.
A categoria foi uma das principais bases de apoio a Bolsonaro nas eleições de 2018. “Quando defendemos o fim do Preço de Paridade de Importação -PPI e da venda de ativos valiosos (Refinaria, NTS, TAG, BR Distribuidora etc.) estamos defendendo de forma clara, transparente e objetiva, os interesses dos caminhoneiros, do povo brasileiro e do desenvolvimento de nossa economia”, diz a carta.
“Uma companhia que no período de 2011 a 2014 sempre teve uma receita líquida superior a US$ 140 bilhões (144 em 2014), entregou de maneira vil para terceiros, principalmente estrangeiros, ativos altamente rentáveis como NTS, TAG, BR Distribuidora etc”, lembrou.
A divulgação do documento assinado pelo presidente da CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga), Plínio Nestor Dias, acontece também após a atual diretoria da Petrobrás ter divulgado diversas vezes a intenção de manter essa política de preços.
As reuniões aconteceram apenas com representantes da diretoria, sem a presença do presidente da petrolífera. Esse detalhe também reforçou a necessidade da categoria elaborar e divulgar a carta.
Leia o documento na íntegra clicando aqui.
Nelson
27/05/2021 - 14h29
Essa patota bem que podia, ao invés de ficar choramingando e mendigando migalhas, colocar o bloco na rua e ir à luta contra o desgoverno do Bozo e exigindo uma mudança de rumo radical. Mas, como a grande mídia não está chamando e grande parte deles deve acreditar que estão realmente diante de um “ungido por Deus”, parece que eles não se sentem animados em ir fundo na pressão.
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Assim, seu futuro é ficar se lamentando eternamente pelos cantos, pois, sem união, organização e mobilização forte não chegarão a lugar algum.