Ao longo deste domingo, 16, os ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer lamentaram a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos. O tucano faleceu na manhã de hoje após travar uma batalha contra um câncer no sistema digestivo e metástase no fígado e nos ossos.
Além dos ex-chefes de estado, também lamentaram a morte de Covas lideranças políticas de diversos matizes ideológicos como o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL).
Alexandre Neres
16/05/2021 - 16h42
Cadê o inominável?
Desde o início do seu desgoverno, artistas e políticos morreram a rodo e o dito cujo não prestou condolências aos familiares dos falecidos.
Por exemplo, João Gilberto morreu e o silêncio foi sepulcral. João foi um artista importantíssimo para a cultura brasileira e reconhecido mundialmente devido ao seu talento.
Major Olímpio, seu ex-aliado, faleceu e nada.
Coincidentemente, no dia em que se iniciaram os trabalhos da CPI, deu os pêsames para a família do ator Paulo Gustavo. Parece piada de mau gosto. Hipócrita.
Morre o político jovem e promissor para o PSDB, Bruno Covas, prefeito de São Paulo. Cabe às instituições e quem as representa se desincumbir do seu papel, cumprir o que exige a liturgia do cargo.
Mais uma vez um silêncio ensurdecedor emana do Alvorada. A questão é de humanidade, de traquejo, de empatia, de berço e de grandeza política. Tudo que falta ao eventual ocupante do Palácio.