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Petrobrás vende termelétricas Arembepe, Bahia 1 e Muricy, acelerando desmonte da estatal na Bahia

Via Sindipetro Bahia Localizadas no município de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, as termelétricas, Arembepe, Bahia 1 e Muricy, movidas a óleo de combustível, foram vendidas pela Petrobrás à São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia, pelo valor de R$95 milhões. A gestão da Petrobrás continua colocando em prática o seu projeto entreguista, […]

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Via Sindipetro Bahia

Localizadas no município de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, as termelétricas, Arembepe, Bahia 1 e Muricy, movidas a óleo de combustível, foram vendidas pela Petrobrás à São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia, pelo valor de R$95 milhões.

A gestão da Petrobrás continua colocando em prática o seu projeto entreguista, ignorando, inclusive, o atual momento de pandemia e crise econômica. Vender qualquer bem de valor em um momento como esse é uma temeridade. Ganha quem compra, perde quem vende. Mas o governo Bolsonaro, seguindo à risca os conselhos do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem pressa para “passar a boiada”.

A cada ação como essa, a Petrobrás fica menor na Bahia, enfraquecendo e prejudicando a economia do estado e dos municípios, em particular do município de Camaçari, que já teve uma grande perda com o fechamento e posterior arrendamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobrás, também localizada em Camaçari como as termelétricas vendidas.

A diretoria do Sindipetro esta acompanhando a situação dos petroleiros lotados nessas termelétricas para garantir que seus direitos sejam respeitados. Além disso, a assessoria jurídica do Sindipetro, especializada nas questões que envolvem as privatizações, está estudando formas que visem impedir a venda das unidades do Sistema Petrobrás. Já há várias ações na justiça. Em algumas delas, a FUP e o Sindipetro contestam, por exemplo, a venda da Refinaria Landulpho Alves, abaixo do valor de mercado.

Nesse sentido há uma ação popular na Justiça Federal em Salvador contra o negócio. O Tribunal de Contas da União (TCU) também analisa, a necessidade, ou não, da concessão de cautelar para a suspensão da venda da RLAM. A análise do TCU foi motivada após articulação do Sindipetro Bahia, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos, junto às bancadas da oposição e minoria no Congresso, e com a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras.

O Sindipetro vai continuar lutando contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro, utilizando-se de todos os recursos possíveis para evitar a venda das unidades da Petrobrás, que visa a saída, em definitivo, da estatal da Bahia e a privatização dessa grande empresa petrolífera, orgulho da nação brasileira.Publicado emSistema Petrobrás

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