O deputado federal Chico D’Angelo (PDT-RJ) protocolou um Projeto de Lei na Câmara para substituir o nome da Ponte que liga as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, passando de presidente Costa e Silva para ator Paulo Gustavo.
O artista de 42 anos, era natural da Cidade Sorriso e faleceu nesta terça, 4, após travar uma batalha de 52 dias contra a Covid-19.
No seu projeto, o pedetista afirma que “em outras legislaturas, parlamentares proporam (sic) alteração no nome da Ponte Rio-Niterói, e até o Ministério Público Federal já propôs ação para a alteração, negada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, que justificou que a mudança não poderia ser feita por medida jurídica e sim pela sociedade através do Legislativo”.
D’Angelo também usou como justificativa o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) que prevê que “não sejam mais homenageados, a partir do batismo de logradouros públicos com seus respectivos nomes, indivíduos que tenham cometido crimes e perpetrado violações dos direitos humanos no período da Ditadura Civil-Militar de 1964-1985”.
O general Costa e Silva foi presidente do Brasil entre 1967 e 1969, no auge da ditadura militar, e foi “homenageado” com a nomeação da ponte na sua inauguração em 1974. Até os dias atuais, essa “homenagem” é motivo de críticas entre os fluminenses.
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