Líderes da esquerda tentam se aproximar dos evangélicos

Com 2022 se aproximando, líderes da esquerda como o ex-presidente Lula (PT), ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), movimentam suas peças para se aproximarem do eleitorado evangélico que atualmente estão bem mais próximas de Jair Bolsonaro.

No caso de Lula, uma carta direcionada aos religiosos deverá ser lançada em breve para ressaltar que o ex-presidente está aberto para o diálogo.

O documento deverá ser distribuído pelas lideranças do partido que tem ligação com igrejas católicas, templos evangélicos e aos terreiros. De acordo com a Folha, Lula também pretende se reunir com membros da bancada evangélica.

Pelo lado do PDT, o movimento Cristãos Trabalhistas foi criado recentemente com o intuito de aproximar o ex-ministro Ciro Gomes desse significativo segmento do eleitorado.

Atualmente, o movimento está sob a liderança do pastor da Igreja de Deus no Brasil, Alexandre Gonçalves. O religioso também é diretor parlamentar do Sindicato dos Policiais e Servidores da PRF de Santa Catarina.

Além de Gonçalves, o movimento tem como membros na Executiva Nacional o procurador e professor de Direito, Anderson Rosa Vaz, e o advogado Fernando Mendonça.

Já o líder do PSOL almoçou na semana passada com o deputado federal e presidente Nacional do Republicanos, Marcos Pereira, ligado a Igreja Universal. O evento foi na casa do empresário Walfrido dos Mares Guia no Jardins, bairro de classe alta na capital paulista.

Na ocasião, Pereira disse que Boulos causou uma “boa impressão” mas uma aliança com o psolista ainda é uma realidade distante. “Há um abismo entre as pautas muito grande”, ressaltou.

Redação:
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