O chefe do Serviço de Inquéritos (Sinq) da Polícia Federal (PF), Felipe Alacantara de Barros Leal, afirmou no O Globo que não é possível “presumir” a autenticidade e integridade das mensagens entre os procuradores da Lava Jato, incluindo Deltan Dallagnol, que foram capturadas através de hackers e divulgadas pela Vaza Jato.
De acordo com Barros Leal, o uso de mensagens sem autenticidade confirmada em investigações pode constitui abuso de autoridade e lembrou do inquérito aberto do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para investigar a conduta de membros do Ministério Público Federal (MPF).
Sem a autenticidade, as conversas podem ser consideradas como provas ilícitas. As mensagens foram apreendidas pela Operação Spoofing.
Em dezembro do ano passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, concedeu o acesso dessas mensagens a defesa do ex-presidente Lula. Naquele mês, Lewandowski afirmou que foi atestada a autenticidade do material.
Contudo, na semana passada o delegado da PF assinou um documento afirmando que “os peritos concluíram pela existência de características indicativas de acessos diretos a contas do aplicativo Telegram para fins de obtenção dos itens digitais”. Ou seja, a Polícia Militar afirma que houve invasão de hackers.
Barros Leal também lembrou que a “autenticidade e integridade de itens digitais obtidos por invasão de dispositivo alheio não se presume, notadamente quando se reúnem indícios de que o invasor agiu com o dolo específico não apenas de obter como também de adulterar os dados”.
Ainda de acordo a PF, a invasão consiste na “coleta de dados indelevelmente marcados por um vício de ilegalidade, circunstância que não pode – ou ao menos não se espera – ser superada com flancos de investigação em face das próprias vítimas”.
Usá-las como prova seria a “eutanásia dos rumos da Polícia Judiciária, atingindo por ricochete, em visão holográfica, todos os princípios que inspiram a atuação policial”.
JOÃO RIBETT
14/04/2021 - 09h33
Fizeram um relatório fajuto, sem análises correta, baseando-se em opiniões pessoais dos três “peritos” da PF sem apresentarem provas, além de mentirem sobre as mensagens hackeadas, com o claro obejetivo de proteger o juiz ladrão Moro e a gangue da lava jato, que tem membros da PF envolvidos.
Jackson
13/04/2021 - 20h00
Mas aqui é Braziu. Quem liga pra prova lícita????
Celso Aparecido Da Silva
13/04/2021 - 19h20
Só vale grampear ou raquear quando Dilma Rousseff está na presidência da república.
Na verdade , os celulares, dos que dizem que foram raqueados ,não foram entregues .
Logo conclui-se que fizeram muitas coisas às sombras.
Francisco*
13/04/2021 - 18h32
O Cafezinho juntado e misturado com a pauta da Globo dos Marinho, sonhando por mãos alheias ter Lula fora do caminho do egocandidato, como se patranha tal qual essa sendo armada pudesse ser aplicada, após todas as patranhas já realizadas e que atolaram o país no brejo e a justiça no lodo, sem causar novos solavancos e mais descréditos além dos já causados, no mundo não paralelo e pra lá de embasbacado e cético com esse Brasil medíocre e desgovernado.
Isso tudo seria trágico caso já não fosse miseravelmente desclassificável e extremamente fétido, desde 2013.
Enquanto não responde-se o óbvio:
Por que todos ex-intocáveis lavajateiros, do Russo ao Powerpoint, passando por aqueles ‘nem um pouco’ preconceituosos procuradores, apagaram as mensagens em seus celulares, mais que depressa, às carreiras, em ritmo do TRF-4 julgando Lula?
Afinal, não seria lógico manterem registradas para provarem-nas ‘não compatíveis’ com as encontradas com o hacker, ou será que…?
Após a reportagem do NYT, a semana passada e do Le Monde, sábado, escancarando a que se destinava a lava jato e o marreco, no contexto geopolítico, necessária muita cara de pau para virem com essa nova patranha de quinta categoria para tentar salvar tão degradante e bandida lavoura e, imagine então, repercuti-la sem critica, como está a fazer adocicado o Cafezinho…
Tony
13/04/2021 - 14h15
Agora diz…?!?!
A PF nunca disse se eram originais ou menos…quem disse que eram originais foi Gilmarzinho Mendes.
Batista
15/04/2021 - 03h11
“Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará…”
Pois é, o delegado da PF (e não a PF, Cafezito) pensou que tudo do que foi será de novo, do jeito que já foi um dia, mas não, e porisso, com seu criativo laudo paralelo, deu com os burros, digo com os laudos n’água e afastado do comando que ocupava, para tristeza do pobre Tony entornado de novo.