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Ricardo Cappelli: Uma aula de Marcelo Freixo

Por Ricardo Cappelli As recentes declarações de Freixo defendendo uma Frente Ampla que inclua nomes como Paes, Rodrigo Maia e outros, para impedir o avanço bolsonarista, demonstram o amadurecimento de um importante líder político. Freixo foi além, afirmou que a eleição de 2022 será um plebiscito em torno da Constituição de 88. Uma verdadeira aula […]

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Por Ricardo Cappelli

As recentes declarações de Freixo defendendo uma Frente Ampla que inclua nomes como Paes, Rodrigo Maia e outros, para impedir o avanço bolsonarista, demonstram o amadurecimento de um importante líder político.

Freixo foi além, afirmou que a eleição de 2022 será um plebiscito em torno da Constituição de 88. Uma verdadeira aula do professor que cada vez mais assume sua responsabilidade histórica.

Temos centenas de milhares de mortos pela postura genocida de um irresponsável. A fome voltou aos lares do Brasil de maneira dramática. A reeleição do capitão será a destruição do que resta de projeto de país.

Não adianta gritar “fascismo” e continuar com posturas infantis e irresponsáveis pensando apenas em seus projetos individuais e/ou partidários.

Parabéns, Freixo! O Rio se orgulha. O Brasil agradece!

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Comentários

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Marco Vitis

07/04/2021 - 23h53

Acho engraçado esses petistas fanáticos criticando Freixo por aceitar a possibilidade de aliança com Rodrigo Maia. Lula fez alianças com Eduardo Cunha, Temer, Gedel, Sarney, Renan et caterva dos notórios corruptos… Roberto Jeferson, Valdemar Costa Neto… Hoje mesmo, líderes petistas elogiam e enaltecem Joaquim Barbosa por um possível apoio a Lula para derrotar Bolsonaro. Sim, o mesmo Joaquim Barbosa que relatou o mensalão no STF e era espinafrado pelos mesmos petistas.
Haja saco pra aturar tanta incoerência e mesquinharia !!!

    Alexandre Neres

    08/04/2021 - 12h22

    Para tentar te ajudar a compreender certas contradições e incoerências que fazem parte da política e parar de confundir alhos com bugalhos, vou replicar um texto que mandei aqui há pouco tempo para pontuar a diferença:

    “Quando se está no governo, quando se é presidente, você tem que dialogar com as mais diversas forças. Sempre contamos com uns cento e poucos deputados progressistas, portanto para implementar nossos projetos precisaremos conquistar o voto de mais deputados. O centrão, desde que o samba é samba, apoia qualquer governo, e naturalmente exige algo em troca por isso. Não estou discutindo se isso é certo ou errado, se é imoral ou não, mas, sim, como as coisas funcionam. É assim que a banda toca.

    Enquanto o PSDB fez uma aliança estratégica com o atual DEM, cujo programa muitos diziam que era mais do DEM do que do PSDB, o DEMo tinha voz ativa no governo, já o PT estabeleceu uma aliança tática com o PL e depois com o PMDB. Os cargos-chave eram ocupados pelo PT, os ministérios mais importantes. Algumas questões são conjunturais, se o PMDB não tivesse vindo pro governo, muito provável que o governo Lula tivesse soçobrado àquela época, o ataque do Bob Jefferson foi feroz. Como alguém no governo pode recusar os votos do Kassab, por exemplo? Ele nunca foi figura de proa no governo. Agora quando o governo Dilma estava num momento de fragilidade, puseram as manguinhas de fora e passaram a querer dar as cartas.

    Percebe que as situações são completamente distintas? Uma coisa é você estar no governo e eternos adesistas te procurarem como fizeram antes e farão no futuro, outra é você por conta própria estar procurando por opção um rol de forças conservadoras antes do início do processo eleitoral, todos golpistas e eleitores do Bolsonaro, nem a Marina se encaixou nesse perfil do manifesto do sexteto. Essas pessoas terão força e peso político no seu governo, você terá menos espaço de manobra para levar a cabo seus projetos. Está se tentando celebrar uma aliança estratégica, mais ou menos nos mesmos moldes do PSDB.”

Alan Rabelo

07/04/2021 - 21h30

Alguém avisa ao Capelli que o DEM do Maia e do Paes é do governo fascista. Tem ministro palaciano e um dos principais ministérios do país (Agricultura).

Não tem nada de amadurecimento. É traição.

Falo como um eleitor assíduo do Marcelo, doador de campanha, organizador de comitê doméstico.

Por favor… PAREM. Parem de tratar os fascistas do DEM como “campo democrático”.

Vou repetir: DEM é governo. É membro do ministério. Aliado e sustentáculo do fascismo brasileiro.

Se não houver limite ético, que ao menos haja limite político. Daqui a pouco vão colocar o Carluxo numa frente ampla. Ou até o Bozó pessoalmente.

Dá até pra criar um daqueles memes… “Bolsonaros, contra Bolsonaro”. Que tal?

Alexandre Neres

07/04/2021 - 18h28

Discordo do comentário do Capelli.

Consigo entender as razões do Freixo. Pragmaticamente, para concorrer com chances à eleição de governador precisa de um leque maior de alianças do que a esquerda, haja vista o Rio ser o celeiro do bolsonarismo e ser repleto de evangélicos. Até aí, tudo bem.

Não consigo entender este afã do Capelli em querer se aliar a quem foi responsável pela eleição de Bolsonaro, quem colocou o jabuti em cima da árvore. Dando nome aos bois, foi a direita limpinha, a elite do atraso, os farialimers, os ungidos do deus-mercado, ou que tais. Será que esses caras não vão nem fazer uma autocrítica e ainda por cima querem posar de democratas? Faça-me o favor.

    Fioraserafini@hotmail.com

    08/04/2021 - 08h34

    …ainda sentaram durante 2 anos encima dos pedidos de Impeachment …


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