Em 29 meses do governo Bolsonaro, a fome no Brasil voltou a assombrar cerca de 116,8 milhões de brasileiros. Esse é o maior índice desde 2004.
De acordo com o levantamento divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), essas pessoas tiveram que reduzir a qualidade e a quantidade do consumo de alimentos, ou passar fome.
Só em 2020, cerca de 19 milhões não tiveram o que comer na pandemia, isso representa estonteantes 9% da população brasileira. Também foi o maior índice desde 2004 quando a fome atingiu 9,5%.
De acordo com uma das pesquisadoras responsáveis pela pesquisa da Rede Penssan e professora de Nutrição da UFRJ, Rosana Salles, além da fome também houve o fenômeno da queda da segurança alimentar, saindo de 63,3% em 2018 para 44,8% em 2020.
Nem mesmo a classe média escapou da insegurança alimentar, o índice nesse segmento extrapolou de 20,7% em 2018 para 34,7%, em 2020.
O levantamento também mostra que a fome é maior nos domicílios onde a renda per capita varia entre meio a um salário mínimo e são chefiadas por mulheres e por negros.
A fome assombra 11,1% dos lares que são liderados por mulheres, 7,7% entre casas chefiados por homens, 10,7% entre domicílios onde a referência são pessoas pretas ou pardas ante 7,5% entre brancos.
Netho
07/04/2021 - 16h02
Matança de preás em série.
O preá já é um animalzinho em extinção no agreste pernambucano.
Mais ameaçado que ‘soim’ e ‘mico-leão’.
dcruz
07/04/2021 - 11h24
E ainda querem comparar os governos Lula com esse aí