Nesta segunda, 5, a Petrobras anunciou um aumento de 39% no preço do gás natural para as distribuidoras. De acordo com a empresa, o reajuste começa a entrar em vigor no dia 1° de maio e justifica que a “variação decorre da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio”.
A Petrobras lembra que o “preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”.
Paulo
05/04/2021 - 20h25
Na verdade o “presente” aqui foi do Temer. Quando será que ele ganhou para aceitar abrir o capital da Petrobrás? O Brasil está sendo leiloado, aos poucos, mas progressivamente, cada vez mais…Não sei o que sobrará de nossas esperanças e sonhos de um Brasil grande…
Eduardo Mena
06/04/2021 - 11h32
Um país grande não tem nada a ver com um Estado grande. O país será rico quando seus habitantes conseguirem enriquecer. E pra isso o Estado precisa drenar MENOS os recursos das pessoas. Estado grande significa cidadãos pobres.
Nelson
06/04/2021 - 14h58
Meu caro. Dês uma olhada no que escreve a seguir.
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“Os economistas responsáveis concordam em que os países que hoje estão no topo só atingiram níveis mais altos de desenvolvimento econômico por que tiveram, ainda têm, um Estado forte a ditar o rumo a ser seguido.”
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“Se, no século 18, os Estados Unidos aceitassem as imposições feitas pela Inglaterra – em suma, os ingleses pregavam o liberalismo econômico – estariam até hoje vendendo peles.”
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Estas duas afirmações não saíram da minha cabeça, não, um “pacato cidadão”. Quem diz isso é o linguista e filósofo estadunidense, Noam Chomsky, que já foi eleito várias vezes o intelectual vivo mais influente do planeta.
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Então, meu caro. O país que não tiver um Estado forte se tornará mero joguete da geopolítica daqueles que mantêm fortes seus Estados. É por isso mesmo que os países ricos pregam o Estado mínimo aos países pobres ou em desenvolvimento.
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Com essa receita, eles querem continuar dominando mais facilmente o planeta e querem também evitar que, entre os pobres e em desenvolvimento, surjam novos competidores deles.
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Já o professor franco-polonês que mora no Brasil há 70 anos, Ladislau Dowbor, um eminente economista, nos conta que, nos países ricos, CAPITALISTAS, friso eu, o Estado abarca 40% da economia, ao passo que no Brasil o Estado abarca apenas 30%.
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Duas coisas podemos, creio, questionar/deduzir de um dado como este.
1 – Se o Estado mínimo é realmente o ideal para uma economia capitalista, por que é que os países ricos até hoje não reduziram os seus a apenas 10% ou 5%, ou menos ainda, de suas economias?
2 – Em sendo o Brasil um país ainda pobre, ou em desenvolvimento, e que precisa alçar voos mais altos, seu Estado é muito pequeno. No Brasil, o Estado deveria abarcar muito mais que os 40% que abarca nas economias desenvolvidas.
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Sugestão. Se quiseres assistir a uma aula verdadeira de como funciona a economia, para além das mistificações e manipulações que os neoliberais perpetram contumazmente, acesses o Pedagogia da Economia.
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Trata-se de uma série de 14 vídeos curtos, com a duração de mais ou menos de 12 minutos cada, gravados pelo professor Ladislau Dowbor. O primeiro da série está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=tAY4vLMWK_I.
Eduardo Mena
06/04/2021 - 20h58
Tudo bobagens. Nem vou perder meu tempo com vc. Passe bem.
Nelson
08/04/2021 - 11h32
“Isso, isso, isso”. Quando as afirmações não fecham com os dogmas defendidos pelo grande sabichão, o gênio, o suprassumo, o cobra, são “tudo bobagens”.
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Eu te ofereci argumentos consistentes, de quilate intelectual tão elevado ao qual nem preciso dar realce maior aqui. Mas, se tu preferes seguir com tua opção pela “cegueira intencional”, o que se há de fazer?
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Que Deus nos ilumine e que o povo brasileiro reaja a tempo para evitar que o projeto de desmantelamento total do Brasil, acelerado sobremaneira a partir do golpe de Estado de 2016, seja evitado.
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Quanto a ti, meu chapa, se teus dogmas fanáticos preponderarem – batamos na madeira -, verás um dos países mais viáveis do planeta ser destroçado a ponto de virar mera colônia das megacorporações capitalistas, nacionais e estrangeiras, um Estado vassalo daquele que ainda é o grande Império dominante.
Nelson
08/04/2021 - 11h41
Ah, ia esquecendo de apontar. Tua reação, teu comportamento, são muito comuns nos integrantes daquela turma. Sabes qual?
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Isto. Aquela turma que passou a acreditar que um sujeito que viveu quase trinta anos no meio político, agindo como os mais torpes de seus membros, e passou a ser vendido para nós como se viesse nos salvar das mazelas desse mesmo meio.
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E essa crença é tão fanática que muitos integrantes dessa turma juram que foi o Alto que enviou o “Mito” [sic] para nos redimir. Ainda que o sujeito só fale em armas, em matar, em subjugar negros, mulheres, índios, comunistas e quem ousar lhe cruzar o caminho, quem ousar discordar de seus….dogmas.
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Tu sabes. A turma que descrevo é turma dos minions, a mesma que adora apontar a turma do PT como um bando de fanáticos.
Eduardo Mena
08/04/2021 - 13h10
Nao, não sou bolsonarista. Mas nao caio nessas bravatas progressistas desenvolvimentistas. Um pais se desenvolve qdo suas pessoas se desenvolvem. E onde o Estado é forte as pessoas são fracas. Não há possibilidade de as pessoas prosperarem, enriquecerem, com um Estado que lhes drene tudo. Se vc não é capaz de perceber isso, só lamento.
Nelson
06/04/2021 - 14h32
Caro amigo.
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Michel Temer é um golpista, corrupto e vendilhão da pátria que, se tivéssemos brios e lei, estaria pagando por seus crimes na cadeia. Mas, como fez tudo o que o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos mandava, está aí livre, leve e solto. Para casos como o dele, a Justiça, que se diz justa, sempre é compreensiva, para dizer o menos.
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O Sistema de Poder de que falo foi o verdadeiro planejador e articulador do golpe de Estado de 2016, mais um imposto ao povo brasileiro com origens na grande democracia [sic] do norte.
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Pois, ainda que MiShell Temer seja um sujeito desprezível, devemos a outro, tão ou mais desprezível, e que fez o governo mais corrupto e enteguista que o país já teve, a abertura do capital da Petrobras.
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Fernando Henrique Cardoso teria se utilizado de todo o seu charme e capacidade intelectual de sociólogo que deu aula na França para convencer deputados e senadores a romper o monopólio estatal do petróleo que havia sido entregue à Petrobras ainda no governo nacionalista de Getúlio Vargas.
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Para consumo externo, esta teria sido a justificativa para a quebra do monopólio da Petrobras. Na real, o monopólio foi quebrado pelos mesmos métodos tradicionais já por demais conhecidos que nem preciso citar.
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De outra parte, este é o mundo maravilhoso pedido por aqueles que ainda acreditam em liberalismo econômico. Algo que nunca existiu, mas que, absurdamente, conta com um sem número de aficionados. Essa turma de iludidos não tem, portanto, do que reclamar.
Adevir
05/04/2021 - 19h51
É só comprar do outro fornecedor, do concorrente.
Ops…..
Luiz Alberto
06/04/2021 - 08h09
Tem, sim. Um governo que goste do Brasil!
Adevir
06/04/2021 - 12h24
Tem o que?? Explica melhor essa tua “ideia”.