O novo ministro da Defesa, general Braga Netto, emitiu uma nota em defesa da “comemoração” do aniversário do golpe militar de 1964.
De acordo com o militar, “movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março.”
Leia a nota na íntegra!
MINISTÉRIO DA DEFESA
Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964
Brasília, DF, 31 de março de 2021
Eventos ocorridos há 57 anos, assim como todo acontecimento histórico, só podem ser compreendidos a partir do contexto da época.
O século XX foi marcado por dois grandes conflitos bélicos mundiais e pela expansão de ideologias totalitárias, com importantes repercussões em todos os países.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo, contando com a significativa participação do Brasil, havia derrotado o nazi-fascismo. O mapa geopolítico internacional foi reconfigurado e novos vetores de força disputavam espaço e influência.
A Guerra Fria envolveu a América Latina, trazendo ao Brasil um cenário de inseguranças com grave instabilidade política, social e econômica. Havia ameaça real à paz e à democracia.
Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964.
As Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País, enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos.
Em 1979, a Lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia. Foi uma transição sólida, enriquecida com a maturidade do aprendizado coletivo. O País multiplicou suas capacidades e mudou de estatura.
O cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, como questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias. As Forças Armadas estão presentes, na linha de frente, protegendo a população.
A Marinha, o Exército e a Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses Poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso País.
O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março.
WALTER SOUZA BRAGA NETTO
Ministro de Estado da Defesa
drcuz
31/03/2021 - 23h44
Essa discurseira vazia se repete todos os anos. Sempre com a velha cantilena de salvar o “Brasil dos comunistas”. “Comunistas” para o bozo e seus cúmplices militares são todos os que não concordam com suas ideias. Talvez queiram introduzir esse novo significado da palavra nos dicionários.
Paulo
31/03/2021 - 19h05
Compreendido vá lá (a alternativa era pior). Celebrado, não…
Teodouro
31/03/2021 - 11h43
Sem 64 talvez a gnt tivesse chegado ao nível de Cuba muito mais cedo. Estamos a caminho da venezuelização/cubanização, mas sem 64 já estaríamos lá faz tempo.
João Neto
31/03/2021 - 11h31
É realmente, devemos compreender que essa ingnorância militar, deve está sendo comemorada, com muita Heineken e picanha! Fato!
Bandoleiro
31/03/2021 - 10h54
Quem levou o golpe no meio das nadegas foram os bandos de terroristas de esquerda.
Os brasieleiros sò acharam bom.
Luan
31/03/2021 - 10h30
Sem duvida alguma os militares salvarm o Brasil…é de comemorar com certeza.
Alexandre Neres
31/03/2021 - 09h46
Que vergonha! O capacho tá querendo mostrar serviço. Não por acso o golpe ocorreu em 1º de abril.
Efrem Ventura
31/03/2021 - 09h27
Até que enfim temos um Ministro da Defesa !!
Agradecemos eternamente as forças armadas por terem salvado o Brasil da ameaça de um bando de porcos que queriam imitar Fidel Castro.
Infelizmente o serviço nao foi feito por compelto e esse mesmo bando tomou o poder alguns anos depois e conseguiu destruir o Brasil do mesmo jeito…pelo menos a democracia foi salva.