O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que a saída do chanceler Ernesto Araujo do comando do Itamaraty é uma oportunidade de mudança na condução da política externa brasileira, a fim de se buscar mais integração com o mundo.
“A diplomacia brasileira tem longa tradição de respeito, tolerância e equilíbrio e esses preceitos e valores precisam ser reafirmados”, disse o parlamentar.
“Devemos levar em conta análises rigorosas das oportunidades que se apresentam na conjuntura internacional para a promoção dos interesses nacionais, isentas de quaisquer preconceitos ideológicos ou partidários.”
Aécio acrescentou que a política externa brasileira deve ter como foco o multilateralismo e que isso passa, obrigatoriamente, por uma relação mais ampla com os diversos países e regiões do mundo em busca, por exemplo, de vacina para todos contra a Covid-19. “Nosso relacionamento internacional deve ser amplo, universal, sem exclusões ou alinhamentos automáticos”, comentou.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores espera ainda que a mudança no Itamaraty “seja de política e não apenas de nomes”. Ele destacou também que, “com serenidade e responsabilidade”, o Congresso Nacional estará à disposição do novo ministro (Carlos Alberto Franco França) para contribuir na superação do grave momento que o País vive.
Demissão de Ernesto Araújo
Ernesto Araújo pediu demissão nesta segunda-feira (29) do cargo de ministro das Relações Exteriores, porque “não queria ser um problema para o presidente Jair Bolsonaro”.
Araújo enfrentava forte pressão de congressistas para deixar o posto. Ele estava à frente do Itamaraty desde o primeiro dia do governo Bolsonaro.
O novo ministro da pasta será o embaixador Carlos Alberto Franco França, diplomata de carreira que estava na assessoria especial da Presidência da República.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
dcruz
30/03/2021 - 15h30
Ele coloca no pacote comemorativo também o esquecimento de suas falcatruas. Agora vem com esse mi-mi-mi, chutar cachorro morto é coisa de covarde. É bom lembrar que ele ao perder as eleições inoculou ódio a Dilma e ao PT que o bozo se encarregou de propagar. Falar nisso, parece que ele tinha vários processos e o Gilmar Mendes só livrou sua cara em um. Estarei enganado?