O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), concedeu entrevista ao Canal MyNews e analisou as possibilidades de uma candidatura de terceira via na eleição presidencial de 2022.
“O primeiro ponto que é de não fragmentar já é consenso. Até onde vai isso? No Ciro (Gomes). O restante todo mundo já falou: ‘Beleza! Vamos colocar lucidez e calma’. Esse tipo de colocação já existe no Centro sensato!”
Após essa afirmação, o médico foi questionado de forma irônica pela jornalista Thays Oyama sobre o possível apoio do Centro a Ciro Gomes.
“O Ciro é um cara que já participou de muita eleição presidencial. Ele tem um discurso que você sabe qual é, ele acredita, é convicto. Você tem que respeitar as convicções das pessoas e gradativamente vendo qual é o melhor caminho. Ele é uma pessoa que tem o seu ‘timing'”
Assista a entrevista completa!
Walfredo Ferreira da Silva
28/03/2021 - 11h44
Ué , mas, o Ciro Gomes não é de esquerda ? Como um eleitor pode confiar nele , se
vive pulando de galho em galho , dependendo da situação ?
EdsonLuiz.
25/03/2021 - 20h19
Eta namoro bom. Mais alguns beijos e amassos e essa gurizada em torno do Centro político, a Centro-Esquerda e a Centro-Direita, se animam a um relacionamento mais sério.
Os dois lados do Centro Político precisam se entender em torno de um Projeto de País. Precisam retomar com mais radicalidade o que o PSDB começou e que cresceu no período de 1993 a ~2008, quando então passou a ser destruído pelo PT e substituído por outro projeto que causou uma enorme destruição do que havia sido construído. E a destruição foi grande viu, muito grande. Já pensaram o que significa provocar a maior recessão da história. Imaginem o quanto de recursos precisaram ser retirados da saúde, da educação, de pesquisa, de tudo, por causa dos desequilíbrios econômicos provocados por completa incompetência (e por algumas outras coisinhas mais).
Mas enquanto o projeto foi mantido, produziu bons resultados. Insuficientes, mas bons. Pena terem destruído.
Mas esse projeto a ser retomado pela Centro-Esquerda e Centro-Direita precisa ir além dos horizontes que o PSDB tinha. O PSDB possuía internamente uma correlação de forças que criava limites ideológicos a avanços sociais maiores em alguns temas importantes. Tinha lá o Fernando Henrique, o Alberto Goldman, o José Serra e outros políticos, e também um monte de técnicos progressistas e muito bem preparados; mas também tinha muitos quadros políticos que atrasavam avanços. Entre os técnicos, que o PSDB tem aos baldes, também havia limites ideológicos, limites talvez até maiores que nos quadros políticos.
Não cabe desmerecer o que construíram. Todos sabemos o que era este nosso país e o que o país avançou de 1993 a 2008. Também cabe reconhecer a contribuição do PT, que durante um bom tempo manteve e ajudou a avançar o projeto (descontado o mau-caratismo de gritar em todo canto que era uma herança maldita). Mas manteve, sim, o projeto. E foi bom. Os resultados mais visíveis, inclusive, vieram na fase do PT, por o projeto já estar em fase mais madura e contar com uma conjuntura mundial extra favorável na época. Essa conjuntura econômica mundial foi tão boa que certamente não se repetirá.
No início da implantação, ?imagina ter que construir um país a partir de um entulho, que é o que o Brasil era. Não tinha nem telefonia. Aliás, não tinha nada. O que tinha era o entulho herdado dos governos da ditadura. O Brasil sequer avaliava a qualidade da educação. A inflação passava dos 2000% ao ano. Sim, + de 2000%! Com o projeto, tudo andou bastante, mas depois, muito foi destruído.
É um projeto social-democrata desses que as forças políticas ao Centro precisam retomar. Há vários pontos de identidade entre os dois vizinhos do Centro Político, identidade muito maior que a que têm com seus vizinhos respectivos à esquerda e à direita. (O centro político Centro mesmo, este não existe. É um centro imaginário).
Uma aliança entre as forças dos dois lados do Centro Político, juntando as suas identidades e se esforçando para um entendimento em torno de suas diferenças, pode retomar um Projeto Social-Democrático moderno. É dessa união que o Brasil precisa para superar este momento difícil e raro de viver uma pandemia em meio à maior recessão já provocada neste país. A soma destas forças Centristas ganha ainda mais importância por sua representatividade mais ampla no tecido da sociedade. FÉ uma união que foge dos limites de representação que possuem a Direita e a Esquerda e a quase completa possibilidade deles se entenderem.
E a maior identidade entre as forças centristas torna natural que o entendimento prioritário de uma seja com a outra.
Mas o momento pede que, se for possível, o entendimento se estenda a outras forças saudáveis e competentes, tanto de esquerda como de direita, que não embarquem rejeição no grupo ou no projeto, para atravessar essa avenida difícil em que nos encontramos.
Willy
25/03/2021 - 19h16
De 1994 pra cà (em 2022 serao 28 anos) as eleiçoes sao disputadas entre PT e PSDB e pelo que a gente sabe o Presidente da Republica atualmente em carica nao é petista e nem tucano….os brasileiros jà escolheram a terçeira via em 2018.
E’ uma clara tentativa de criar uma pseudo polarizaçào para acomodar alguns desadatados que ficam em cima do muro e que quando caem é quase sempre do lado esquerdo.
Kleiton
25/03/2021 - 21h36
Concordo, hoje PT e PSDB são ambos oposição a Bolsonaro.
Ugo
25/03/2021 - 22h17
PT vs PSDB sempre foi um teatro, um joguinho de cartas marcadas.
LAUCIDIO ROSA DA SILVA
25/03/2021 - 17h30
não sei como um cara desse envolvido no caso gisa aqui no ms ainda tem espaço, credibilidade para falar em politica