Em seu discurso no Plenário da Casa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já deixou claro que pode aceitar um dos mais de 60 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
A declaração do líder pepista ocorreu após sair a reunião que teve com Bolsonaro. Lira ficou completamente insatisfeito com as divergências do inquilino indesejável do Planalto sobre as medidas de prevenção contra o novo coronavírus e a defesa inquestionável do tal “tratamento precoce”.
Segundo ele, “os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos”.
“Será preciso que essa capacidade de ouvir tenha como contrapartida a flexibilidade de ceder. Sem esse exercício, a ser praticado por todos, esse esforço não produzirá os resultados necessários. Os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos. Alguns, fatais. Muitas vezes são aplicados quando a espiral de erros de avaliação se torna uma escala geométrica incontrolável. Não é esta a intenção desta presidência. Preferimos que as atuais anomalias se curem por si mesmas, frutos da autocrítica, do instinto de sobrevivência, da sabedoria, da inteligência emocional e da capacidade política”