O caos social, econômico e os 300 mil mortos pelo coronavírus fez de Bolsonaro um objeto a ser pressionado por todos os lados. Sua responsabilidade pela tragédia é algo inquestionável e o derretimento político já começou a bater na porta e assombrar a base que sustenta o seu governo desastroso.
Na manhã desta quinta-feira, 25, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o senador Ciro Nogueira (PI), cacique nacional do Progressistas, e o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), se reuniram com Bolsonaro.
O encontro ocorreu horas depois do parlamentar alagoano ir ao Plenário da Câmara e dizer que o Congresso Nacional oferece “remédios políticos amargos” numa crise.
Na saída do encontro e visivelmente pressionado, Bolsonaro quis passar a imagem de estabilidade com o líder do Centrão.
“Eu conversei com o Lira, não tem problema nenhum entre nós, zero problema. Conversamos sobre muitas coisas: o que nós queremos juntos é buscar maneira de contratarmos mais vacinas. Na ponta da linha, fazer que chegue as informações de que as vacinas estão sendo realmente aplicadas. Isso que nós queremos.”