Por decisão do ministro Gilmar Mendes (STF), o inquérito que apurava suposto desvio em Furnas foi arquivado. O alvo da investigação era o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).
Mendes atendeu o pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), através da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que alegou insuficiência de provas contra o tucano.
“Após a realização de diversas diligências investigativas, não se obteve êxito na produção de lastro probatório apto à deflagração de ação penal efetiva e com perspectiva de responsabilização criminal dos investigados, ante a ausência de confirmação plena dos fatos afirmados pelos colaboradores”, diz Lindora.
“Acolho o requerimento formulado pela PGR e determino o arquivamento da presente investigação, ressalvada a reabertura em caso de surgimento de novos elementos de prova”, despachou Mendes.
Em nota, Aécio foi enfático ao dizer que a decisão de Gilmar Mendes em arquivar a investigação foi mais “uma demonstração dos abusos de que o hoje deputado Aécio Neves foi vítima”.
“O arquivamento feito hoje pelo STF do inquérito sobre Furnas, a pedido da própria PGR, é mais uma demonstração dos abusos de que o hoje deputado Aécio Neves foi vítima. Depois de 4 anos de investigações, a própria PGR concluiu que não há provas contra o deputado. Não há provas porque nunca houve crime. Infelizmente, isso não impediu os vazamentos parciais e ilegais feitos por aqueles que, à época, deveriam zelar pela correta condução do inquérito e, consequentemente, a enorme exploração midiática e política do caso. Esse é mais um alerta para abusos que em passado recente foram cometidos. Lamentavelmente, a correta decisão da PGR de hoje não corrige os danos causados.”
Netho
22/03/2021 - 18h50
O Evangelho segundo Gilmar Mendes: primeiro, os meus!
Gilmar passa a boiada tucana, digo revoada, rápido!
Paulo
22/03/2021 - 21h36
E Lula também, embora não por ele, Lula…