O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), foi escalado pelo ex-presidente Lula para abrir diálogo com o PSDB e o MDB.
O petista quer aproximação com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) com o objetivo de ter “um lugar para Lula na crise sanitária”.
Lula deseja exercer influência internacional para conseguir vacinas e insumos para a produção de imunizantes no Brasil.
“É hora de dar os braços ao João Doria, ao Eduardo Leite, independentemente de 2022. É a hora de os líderes demonstrarem grandeza”, afirmou Dias ao Estadão.
O chefe do executivo piauiense também elogiou o tucano paulista.
“O papel dele é importantíssimo. Se não fosse o governador Doria, não teríamos vacinação. São do Butantan cerca de 8 milhões das 12 milhões de vacina aplicadas até agora no Brasil”, reforçou.
Como teve seus direitos políticos recuperados após decisão do ministro Edson Fachin (STF) que anulou todos as condenações da Lava Jato de Curitiba, Lula pediu para Fernando Haddad cancelar os eventos agendados.
Quando colocou seu ‘bloco na rua’, Haddad teve um encontro com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e o próximo seria com Marcelo Freixo (PSOL-RJ), mas foi adiado.