A defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que presidiu a Câmara dos Deputados e teve o mandato cassado em 2016, protocolou um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os ministros julguem pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro por quebra de imparcialidade.
Os advogados de Cunha alegam que Moro agiu de forma combinada com os procuradores da Lava Jato e que a força tarefa foi o “maior escândalo do Judiciário brasileiro”.
O pedido de habeas corpus tem 40 páginas e foi formulado pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. Na segunda, 8, o ministro do STF, Edson Fachin, decidiu pela suspeição de Moro nas condenações contra o ex-presidente Lula.
Na época, o então juiz também condenou Cunha a 15 anos de prisão no escândalo de corrupção na Petrobras. Atualmente, o ex-deputado cumpre prisão domiciliar.